Há vários meses uma obra no local tenta resolver o problema de deslizamento.
Nesse período enormes prejuízos em todas as áreas em Chapada dos Guimarães, inclusive na arrecadação do município o que impede investimentos em benefício da população, gastos do governo com a construtora que executa os serviços, além dos transtornos do pare e siga.
Executam um serviço, de baixo para cima, com frágeis telas e perfurações na parede, o que pode comprometer ainda mais a estrutura da rocha de arenito. Mas se o problema é deslizamento, esse serviço não teria que ser de cima para baixo, retirando as rochas que deslizam?
Após todos esses meses de transtornos e prejuízos o governo do Estado agora apresenta uma “solução”, “rápida”, e “de baixo custo”, para afastar em 10 metros a pista para dentro da montanha, o que comprova que o já foi feito de nada valeu.
A nova proposta já tem a ordem de serviço assinada pelo governador, antes mesmo de saber se será aprovada pelos órgãos ambientais.
No entanto técnicos especialistas já fazem uma série de advertências. Como cortar a montanha de cima para baixo, como levar pesados tratores e caminhões até o topo, onde serão depositados cerca de 12 mil caminhões de terra?
Esse trabalho de risco não poderá provocar um desmoronamento ainda maior, inclusive de grandes rochas que já ameaçam cair sobre a pista que já tem uma longa rachadura, e provocar um desmoronamento do pequeno viaduto, impedindo totalmente o transito e o acesso para a cidade da Chapada?
Embora não sendo especialista na área a minha atuação como arquiteto e construtor por algumas décadas de residências e edifícios, e também por ter negócios na Chapada e estar sofrendo graves prejuízos, ouso arriscar algumas sugestões:
Para evitar os deslizamentos, a utilização de guindastes de braços longos, com caçambas, utilizados para levar objetos pesados para o alto dos edifícios, para retirar as pedras que poderiam descer morro abaixo. Seria um serviço rápido, de poucos dias, sem necessidade de interditar a estrada.
Afastar a pista não para o lado da montanha, mas para o outro lado construindo um viaduto metálico atirantado (tipo a ponte Sergio Motta). Esse viaduto metálico seria edificado fora, e apenas montado no local, também sem necessidade de interditar a pista.
Ao mesmo tempo avançar com as obras das rodovias pela Água Fria e da outra de 30 Km já projetada e parte já edificada, saindo de Cuiabá seguindo o Linhão de Casca até a Rodovia para Campo Verde.
Essas duas rodovias atenderiam todo tipo de veículos inclusive caminhões, e a Rodovia Emanuel Pinheiro seria uma rodovia parque, apenas para veículos de passeio.
(*) ALUISIO ARRUDA é Jornalista, Arquiteto e Urbanista, membro do PC do B-MT.
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