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Artigos Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012, 10:00 - A | A

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Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012, 10h:00 - A | A

Crítica à atuação do MPE

A minha crítica está direcionada à série de tentativas de embargo das obras do VLT em nossa cidade. Ora, a função do ministério "público" está diretamente subordinada a vontade da população; esta, por sua vez, está pública e notoriamente inclinada

RENATO SNOWARESKI GOMES

Divulgação

A minha crítica está direcionada à série de tentativas de embargo das obras do VLT em nossa cidade. Ora, a função do ministério "público" está diretamente subordinada a vontade da população; esta, por sua vez, está pública e notoriamente inclinada em favor do VLT.

Diariamente, enfrentamos ônibus extremamente lotados e um trânsito caótico e imprevisível. Nossas empresas de ônibus nos "atendem" com veículos velhos e defeituosos, além de muitas estarem com as respectivas concessões vencidas. As tarifas aumentam religiosamente; hoje, R$ 2,70.

Muitos ônibus andam sem cobradores, e não aceitam dinheiro. Nossa rotina, todos os dias, envolve cenas deploráveis como: pessoas passando mal, calor e raiva. Ainda assim, o MP pouco atua para restituir nossos direitos e substituir essas empresas.

Podemos concluir que a atitude do MPE em barrar as obras está direcionada a interesses que não são os nossos. Provas disso, são as recorrentes menções ao BRT em todos os recursos, inclusive na decisão judicial, embasada pelo juiz federal Marllon Souza.

Outro ponto a ser citado é o desconhecimento técnico em várias afirmações utilizadas como justificativa para as ações, como afirmar, categoricamente, que o BRT é 5 vezes menos oneroso que o VLT, o que já foi provado ser uma enorme falácia, pois no valor citado exclui-se o valor das desapropriações e a vida útil dos equipamentos.

Em resumo, o MPE não está cumprindo seu papel, que é defender o interesse popular. O que está sendo visto, entretanto, é mais um processo vergonhosamente conduzido, instruído com informações que mais são opiniões, que “ informações técnicas".
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RENATO SNOWARESKI GOMES
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Lyse 18/10/2012

CONCORDO, PLENAMENTE, COM TODO O ARTIGO QUE, POR SINAL, ATRAVÉS DE UMA LINGUAGEM CLARA E SIMPLES, ESTAMPOU A PERPLEXIDADE DA POPULAÇÃO COM RELAÇÃO À INISTENCIA DO MINISTERIO PUBLICO EM TENTAR, POR INUMERAS VEZES, "MELAR" COM O PROJETO DO VLT. AS ALEGADAS RAZÕES DO MP NÃO SE SUSTENTAM E NOS LEVAM A CRER QUE OS SEUS INTERESSES SÃO, TOTALMENTE, OBSCUROS E MERECEM SER INVESTIGADOS, VIA O CONSELHO NACIONAL DO MINISTERIO PUBLICO.

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Marcelo Mattos 18/10/2012

A abordagem parece ser equivocada. Não é só o MPE, mas também o MPF, a CGU – Controladoria Geral da República e parte da Justiça Federal que levantam questões relacionadas com a transparência e regularidade dos atos praticados pelos gestores públicos que administram as obras da Copa. Não se discute se o VLT é ou deixa de ser a solução para a mobilidade social. O que se discute são as diversas irregularidades levantadas e não esclarecidas, desde o parecer fraudado no Ministério das Cidades, onde duas diretoras responsáveis pela alteração do parecer inicial foram afastadas e respondem a processo na Justiça Federal em Brasília. A CGU-PR fez um relatório igual ao parecer inicial do Ministério das Cidades contestando o cronograma das obras que não seria suficiente para atender a Copa de 2014. Um assessor do próprio governo denunciou a pratica da propina de R$ 80 milhões que o governador determinou sindicância para que um delegado de policia efetuasse investigação em caráter de urgência num prazo de 30 dias. Decorridos quase 60 dias, não se sabe ao menos se houve solicitação de prorrogação do prazo e muito menos de qualquer resultado sobre o assunto. A utilização do RDC conforme parecer do Tribunal de Contas da União - TCU presta-se apenas para a licitação de obras da Copa e vincula necessariamente que estejam terminadas até a data do inicio do evento, o que parece ser inviável, além da denuncia de direcionamento de vencedores do pleito licitatório, também não esclarecido devidamente. O que membros do MPE e MPF estão questionando e com razão, demonstra que estão preocupados com os interesses do povo que como previu a ex-senadora Serys Slhessarenko é quem vai acabar assumindo e arcando com os bilhões de reais do custo da obra que presumivelmente não vai estar pronta e nem recursos suficientes para o término do empreendimento após a copa. O VLT efetivamente é a solução moderna para a mobilidade, porém não a toque de caixa, sem nenhum planejamento ou estudo de viabilidade previa tanto técnica como financeira.

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Pedro Rocha 18/10/2012

Caro Renato, seu artigo é um pouco ingenuo. Desde quando, o Ministério Público defende os interesses da população? Que eu saiba e tenho acompanhado pela imprensa, eles só se preocupam com seus proprios umbigos. Trabalham (sic) num prédio extremamente luxuoso, com elevadores panoramicos, piso de marmore, etc, que custou milhões de dinheiro publico. Os promotores andam em luxuoxos carros importados (com ar condicionado). A ultima vez que vi estes promotores trabalharem, foi quando se uniram para aumentar os repasses e consequentemente os salarios, desta nova aristocracia funcional. O ministério publico é uma aberração, uma instituição que não serve para nada, a não ser defender seus interesses politicos, economicos e de classe, interesses estes que passam longe da população.

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Giorgio Aguiar 18/10/2012

Parabéns Renato Gomes, excelente a sua explanação. Concordo contigo!

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