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AgroHiper Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 14:59 - A | A

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Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 14h:59 - A | A

EXTREMO NORTE DE MT

Produtores podem buscar dados de pesquisa e serviços agronômicos direcionados

Pesquisadores observaram uma menor incidência de algumas doenças da soja, em comparação com outras regiões

DA REDAÇÃO

A Fundação Mato Grosso (Fundação MT) direcionou seus esforços de pesquisa agronômica no extremo norte do estado com a instalação de uma vitrine de cultivares no município de Alta Floresta. Ao todo, 61 cultivares de soja, representando 19 empresas obtentoras e diferentes plataformas tecnológicas, foram semeadas na região. A colheita, com avaliação das variedades, deve ocorrer nos próximos 40 dias, oferecendo dados inéditos sobre o comportamento das plantas em um ambiente de baixa altitude e alta proximidade com a linha do Equador.

Segundo Daniela Dalla Costa, pesquisadora da Fundação MT, a diversidade genética das cultivares permite uma análise aprofundada sobre a adaptação dos materiais às condições locais das lavouras localizadas no extremo norte de Mato Grosso. "Além de compreender o comportamento das variedades, o estudo fornece informações cruciais para o posicionamento de materiais genéticos, beneficiando diretamente os produtores locais. Os resultados são fundamentais para desenvolver estratégias de manejo mais eficientes e sustentáveis", explica Daniella, que é especialista em fitotecnia.

O extremo norte de Mato Grosso, com suas peculiaridades ambientais, tem se tornado um novo foco de trabalho da Fundação Mato Grosso (Fundação MT). Com condições climáticas e geográficas únicas, a região apresenta desafios significativos para a agricultura. Entre eles estão a distribuição regular de chuvas, temperaturas elevadas, alta radiação solar e diversidade de tipos de solo. Essas características tornam a região uma área prioritária para estudos que possam auxiliar na expansão agrícola sustentável, alinhada às demandas do bioma amazônico.

Um dos destaques do projeto é a inclusão de áreas sem aplicação de fungicidas, voltadas para o estudo da sensibilidade das cultivares a doenças como a mancha-alvo e a podridão dos grãos. "Apesar da alta pressão de doenças, observamos uma menor incidência de mancha-alvo na região em comparação a outras localidades do estado, como por exemplo na região de Campo Novo do Parecis, no oeste mato-grossense", destaca Dalla Costa.

Apoio técnico e capacitação para produtores locais

Além dos experimentos de campo, a Fundação Mato Grosso (Fundação MT) oferece serviços agronômicos que incluem amostragens para diagnóstico de solo e de nematoides, consultoria agronômica e plataforma de dados digital. De acordo com Douglas Coradini, head de serviços da Fundação MT, o objetivo é capacitar produtores e suas equipes para que possam desenvolver uma agricultura mais eficiente e adaptada à realidade local. "Também realizamos palestras, treinamentos e análises laboratoriais nas áreas de entomologia e nematologia, que são ferramentas essenciais para um manejo agrícola eficaz", destaca Coradini.

A presença de equipes da Fundação Mato Grosso (Fundação MT) para atendimento aos agricultores de Alta Floresta e região reafirma o compromisso da instituição com a inovação e a sustentabilidade no setor agrícola de todo o estado. O trabalho integra pesquisa aplicada, ajuste de manejo e suporte técnico, visando não apenas aumentar a produtividade, mas também oferecer informações que apoiem decisões mais adequadas por parte dos produtores.

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