A obra tem Dira Paes e Rômulo Braga no elenco e mostra a luta de uma adolescente de 13 anos contra o cenário de violência e exploração sexual em que sua comunidade está inserida, nas profundezas da floresta amazônica.
Com produtores associados como Walter Salles e os irmãos belgas Luc e Jean-Pierre Dardenne e a Globo Filmes entre os coprodutores, Manas se passa na Ilha de Marajó (PA) e conta a história da ribeirinha Marcielle (Tielle), que mora com o pai, a mãe e três irmãos. Conforme cresce, ela se dá conta da realidade violenta que a cerca e, preocupada com a irmã mais nova e com o futuro, decide enfrentar o sistema opressivo que controla a sua família e as mulheres de sua comunidade.
O prêmio vem com um valor em dinheiro de 20 mil euros (cerca de R$ 123 mil), que será dividido igualmente entre a cineasta e o distribuidor internacional do filme, a Bendita Film Sales, para promover o longa.
Em post no Instagram, a Jornada dos Autores detalhou a escolha do vencedor. "Manas conquistou nossos corações ao abordar com cuidado o tema extremamente sensível e difícil do abuso, tanto em contextos domésticos como em contextos mais sistemáticos. Embora o cenário da ilha de Marajó ainda não fosse conhecido, o diretor retratou algo tão universal, que cada um de nós poderia se conectar profundamente. Este filme se destacou na programação pelo seu trabalho magistral, atuações brilhantes e uma mensagem forte que acreditamos que irá repercutir em muitas pessoas em todo o mundo, aumentando a conscientização e apelando à mudança".
A diretora também se pronunciou. "Que emoção, que honra, que alegria, nós merecemos muito. Obrigada a todas as Manas que mergulharam profundo e deram vida a esse filme. Esse prêmio é nosso e de todas as Manas do mundo", escreveu Marianna Brennand.
(Com Agência Estado)
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