A ex-prefeita de Sinop (500 km de Cuiabá), Rosana Martinelli (PL), confirmou ao HNT sua intenção de pleitear novamente o Executivo municipal nas eleições de 2024. A segunda suplente do senador Wellington Fagundes (PL) aceitou a convocação do presidente do partido bolsonarista, Waldemar Costa Neto, e trabalha para consolidar um grande arco de alianças. As legendas PDT, PTB e União Brasil são algumas consultadas para conjugar uma futura coligação.
"É uma preparação para as eleições de 2026. A eleição de 2026 passa por 2024. Então, o PL quer fazer mais de mil prefeitos no Brasil todo. A meta é 1,5 mil e, no mínimo, mil prefeitos. Estou seguindo uma determinação nacional", falou Rosana Martinelli, que lidera a sigla na cidade do nortão.
A pré-candidata esteve à frente da prefeitura entre os anos de 2017 e 2020. Ela lembra que a gestão foi marcada pelo primeiro ano da pandemia da covid-19 e de ajustes de contas. Segundo Martinelli, quando passou o bastão para Roberto Dorner (Republicanos), o caixa estava abastecido com cerca de R$ 40 milhões. Para deixar as contas no azul, Rosana lembrou que pagou R$ 80 milhões de precatórios herdados do administrador anterior, o deputado federal licenciado Juarez Costa (MDB).
"Nós entregamos uma prefeitura com mais de R$ 40 milhões em caixa e uma capacidade de endividamento de R$ 500 milhões. Entregamos para esse atual prefeito concluir mais de R$ 100 milhões em obras em asfaltamento. Entregamos um parque para ele concluir e a duplicação da avenida do Aeroporto licitada", disse a ex-prefeita ao Hipernotícias.
"Nós pagamos, na minha gestão, mais de R$ 80 milhões de precatórios para os funcionários. Só no último ano de mandato foram R$ 52 milhões. Apesar da pandemia, a gente entregou todos os resultados", completou Rosana.
CADEIRA NO SENADO
Antes da campanha, prevista para início em 16 de agosto de 2024, Martinelli espera assumir a cadeira de Wellington no Senado. A presidente do PL em Sinop lembra que o rodízio entre os substitutos foi um dos compromissos feitos pelo parlamentar. O ex-secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (União Brasil), foi o primeiro a ser contemplado com a saída de Fagundes para realizar tratamento de saúde.
"Como o senador falou, ele está cumprindo, pois abriu a possibilidade para o Mauro. A cadeira é dele e ele que determina. A campanha começa em agosto do ano que vem e eu espero ter a chance de assumir antes", projetou Martinelli.
Os planos para fazer as malas rumo a Brasília são estratégicos, pois colocará a pré-candidata em uma grande vitrine política, que pode favorecê-la nas urnas.
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