O governador Mauro Mendes (União Brasil) atribuiu a falta de trabalhadores ao fato de as obras no Hospital Adauto Botelho, em Cuiabá, dedicado ao tratamento psiquiátrico, andarem a "passos de tartaruga". O equipamento atende no limite de sua capacidade e tem dificuldades de receber novos pacientes, como o ex-policial militar Almir Monteiro Reis, acusado de assassinar a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca, aos 48 anos. O suspeito é portador de esquizofrenia e foi solto em junho deste ano por falta de vagas na unidade de saúde, mesmo diante de determinação judicial que mandava que hospital o internasse.
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O Executivo estadual disse ter empenhado R$ 14,1 milhões na reestruturação do hospital em 2020. A meta era ampliar 3.057,39 m² até o final de 2021.
“O hospital Adauto Botelho está em obra de melhoria, de reforma, de ampliação. Já há uns 3 anos que a obra começou e, infelizmente, as empresas estão tendo dificuldade. A maioria das empresas tem dificuldade de performar, hoje, por falta mão de obra em Mato Grosso, mas já tem 3 anos que iniciamos ali uma reforma de melhoria da unidade”, declarou o governador nesta terça-feira (15), durante cerimônia de assinatura de ordem de serviço no Hospital Municipal de Cuiabá
Mendes disse que o Adauto Botelho esteve na pauta de reunião que discutiu a revisão de contratos.
“Já participei de reunião de acompanhamento de obra e o Adauto Botelho sempre tá na agenda, que a obra está andando, mas a passos de tartaruga, como outras obras que estamos rescindindo. Algumas, tem paciência, não conseguem contratar. É um problema crônico da construção civil”, justificou Mauro.
O Adauto tem 105 leitos e compõe o Centro de Integrado de Assistência Psicossocial (CIAPS) Adauto Botelho, formado por cinco unidades em Mato Grosso. O hospital foi inaugurado em 1957 e fechado para reforma em 1991. As portas foram reabertas em 1993, quando passou a funcionar como Centro Integrado de Assistência Psicossocial (CIAPS).
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