O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou ser favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 12/2022 que proíbe a reeleição de presidente, governadores e prefeitos e amplia para cinco anos o período dos mandatos no Executivo. Mendes também defendeu a unificação das eleições, conforme é previsto na PEC que é discutida no Senado. De acordo com o governador, o sistema político atual, com pleitos a cada dois anos, não permite que os problemas do país sejam debatidos.
A PEC, inicialmente, não extingue a reeleição no Legislativo. O único trecho que atinge os deputados federais, senadores e vereadores é quanto o mandato que, à exemplo do presidente, governadores e prefeitos passará para cinco anos; senadores ganharão dois anos, passando de oito para 10 anos à frente dos mandatos. No entanto, Mauro ressaltou que é necessário estender a medidas ao Legislativo pois alguns candidatos quase se perpetuam no Poder, o que foi classificado pelo governador como uma "anomalia".
"Eu sou a favor do fim da reeleição. Acho que o mandato deveria ser de cinco anos e sou a favor que no Legislativo, deveria ter, no máximo, uma reeleição. Se não, fica 40 anos uma pessoa. Isso é um vicio, uma anomalia", opinou o governador.
A PEC está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senador um pedido de vista coletivo. Um dos impasses é o cronograma de início da nova legislação. O relator da PEC, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), propõe que as regras passem a valer a partir de 2034. Porém, alas do Senado acreditam que o período é tardio e vigência deveria começar a partir de 2030.
Mendes endossou a aprovação da PEC ressaltando que os eleitores estão insatisfeitos com o sistema político atual que custa muito caro aos cofres públicos.
"O Brasil não aguenta mais isso de eleição de dois em dois anos, custa caro, muda o foco, a percepção e não se discutem os problemas do país", finalizou Mauro.
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