A vereadora por Cuiabá Maysa Leão (Republicanos) retirou o seu nome da lista de indicações do partido a vice na chapa do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) e pré-candidato à prefeitura, Eduardo Botelho (União Brasil). O médico Marcelo Sandrin (Republicanos) é a nova aposta da legenda, disse Maysa. A tenente-coronel da Polícia Militar, Hadassah Suzannah, é outra alternativa que o presidente do Republicanos em Cuiabá, o vereador Eduardo Magalhães, poderá apresentar ao União Brasil.
Maysa formalizou aos correligionários que estava se afastando da disputa de vice em reunião no diretório municipal, nesta segunda-feira (17). A vereadora afirmou que se dedicará à campanha de reeleição.
"Ontem, retirei o meu nome da possibilidade de vice. Essa possibilidade da Maysa Leão ser vice, ela foi reitirada porque preciso focar na minha pré-campanha de vereadora e o nosso nome hoje é do Marcelo Sandrin", falou Maysa Leão à imprensa nesta terça-feira (18).
Na balança, Maysa acredita que Sandrin tenha mais peso que Hadassa, pois o médico pode atacar a pasta que é atualmente a maior "dor" de Cuiabá, a Secretaria Municipal da Saúde, alvo de dezenas de operações policiais. O médico tem vasta experiência no Sistema Único de Saúde (SUS) e é amplamente conhecido pelos eleitores cuiabanos. Outro fator positivo é que Sandrin está próximo ao União Brasil, compondo o grupo de especialistas que está dedicado à construção do plano de governo de Botelho.
"Nós temos ele e a tenente-coronel Hadassa, com a diferença que ele é um nome mais forte nessa composição pelo fato de Cuiabá ter um grande problema na Saúde. A gente sabe que, pela experiência do doutor Marcelo Sandrin com o SUS, ele seria um nome que de fato vai compor numa dor de Cuiabá", opinou Maysa.
Essa retirada de intenção a vice para se dedicar à reeleição foi uma forma discreta da vereador evitar entrar em "choque" com os dirigentes partidários. Conforme Maysa, a mesa diretora prefere adiar a decisão sobre o vice mais próximo às convenções. Ela contrapõe e entende que o vice deve ser escolhido o quanto antes para contribuir com a estruturação do plano de governo.
"Reitirei o meu nome de vice do Botelho. Retirei desse processo das eleições de 2024. Para os dirigentes, essa conversa (do vice) deve acontecer lá pra frente. Não é isso que eu acredito. Eu acredito em uma política onde o plano de governo é feito a quatro mãos e se para eles é uma coisa secundária, existe a decisão polítca, a gente pensa de maneira diferente de fazer política e prefiro ficar na minha independência", finalizou.
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