O governador Mauro Mendes (UB) disse que o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), fez uma "gincana" no Judiciário para atrasar as obras do BRT (ônibus de trânsito rápido). As investidas contribuíram, segundo Mendes, para que o projeto começasse na Capital após um ano do previsto. A barreira administrativa criada por Emanuel é mencionada na defesa do Consórcio BRT.
"Existe uma rescisão amigável. O consórcio tinha razão no atraso que ocorreu quase um ano pois eles não podiam entrar em Cuiabá, a imprensa noticiou por dezenas de vezes que o prefeito Emanuel proibiu, fez uma verdadeira gincana, uma verdadeira incursão em todos os ambientes possíveis para impedir que as obras avançassem. Ele conseguiu atrasar em um ano a atuação do consórcio", falou o governador nesta sexta-feira (7).
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Mauro destacou que esse imbróglio para emissão de licenças foi considerado pelo governo ao pactuar o acordo amigável com as empreiteiras. Inicialmente, a intenção era um rompimento unilateral. Mas após a empresa comprovar por meio de documentos enviados à Prefeitura de Cuiabá, a Procuradoria Geral do Estado (PGE-MT) recomendou que a quebra fosse revista e uma longo diálogo foi iniciado com diretores do consórcio e técnicos da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT).
O governador explicou que o acordo amigável livra as empresas do pagamento de multa. No entanto, houve o comprometimento de concluir o trecho do bairro CPA até as imediações da sede do Crea-MT na Avenida do CPA.
"Eles alegaram isso, comprovaram, documentos demonstraram e face a isso o governo reconheceu que havia alguma culpa, por isso, migramos de decisão unilateral para rescisão, pois o desempenho não estava bom, amigável. Nessa rescisão tem alguma penalidade e terão de cumprir com os serviços iniciados", detalhou Mendes.
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