O deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) acredita que não haverá uma conciliação entre os filiados para seguir com um candidato a prefeito no segundo turno das eleições em Cuiabá. Segundo ele, a sigla está dividida desde o primeiro turno, com uma parte do partido apoiando a candidatura de Domingos Kennedy (MDB) e outra seguindo ao palanque de Eduardo Botelho (União Brasil). Com a derrota de ambos, resta a escolha entre Abilio Brunini (PL) ou Lúdio Cabral (PT).
O MDB tem uma forte inclinação ao candidato do presidente Lula (PT), uma vez que o deputado federal Emanuelzinho (MDB) é vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, em Brasília. Porém, Juca aponta que o racha no partido deve predominar.
"O partido já veio para a eleição dividido. Janaina, por exemplo, apoiou Botelho, mesmo tendo candidatura majoritária. Outros candidatos do partido também apoiaram Botelho", disse o deputado estadual.
Juca minimizou o peso do apoio partidário. Neste segundo turno, ele avalia que o apoio individual terá mais influência, por isso, criticou os colegas que ficam em cima do muro optando pela neutralidade.
"Acho que a questão partidária é o que menos importa nesta eleição. A questão política, como disse, quem exerce cargo político não pode ficar de fora de decisões políticas", asseverou.
O deputado explicou que ainda não fechou o voto, mas garantiu que tomará partido, definindo o seu apoio a Abilio ou Lúdio.
"Vamos conversar com o nosso grupo político. Alguém teremos de apoiar. Quem é político não pode ficar de fora. Acho um absurdo a pessoa que tem mandato, vive da política, ficar neutro. Acho que tem que tomar partido sim, seja o candidato A ou B, mas quem é político tem que participar", finalizou.
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