O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), e a vice-presidente da Assembleia Legislativa, Janaina Riva (MDB), lamentaram a ocorrência de agressão do ex-deputado estadual Baiano Filho contra a esposa, registrada neste domingo (28). Fábio Garcia manifestou sua consternação em razão da recorrência cada vez mais frequente de casos de violência contra mulheres e defendeu que as autoridades apurem o caso com "severidade". Janaina destacou a necessidade de proteger as vítimas e reiterou a necessidade de punição igualitária.
Baiano Filho chegou a ser conduzido à delegacia, mas foi liberado após prestar depoimento.
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"Esses atos parecem estar se tornando mais corriqueiros a cada dia, o que nos leva a pensar que precisamos punir com maior severidade a violência contra a mulher para mudar o comportamento machista da sociedade. A sociedade está perdendo esta batalha e falhando neste enfrentamento", falou Fábio Garcia.
"O sentimento de impunidade dos agressores precisa acabar. O homem não pode ter um sentimento de superioridade, de domínio, de propriedade sobre a mulher. O homem deve ter respeito e temer as consequências da violência", completou o secretário da Casa Civil.
Janaina Riva tem desempenhado um papel combativo em casos de violência contra mulher. Recentemente, a parlamentar interferiu no caso do feminicídio da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni. Riva fez um encaminhamento ao Tribunal de Justiça (TJMT) solicitando que o ex-PM Almir dos Reis, acusado do crime, fosse transferido da prisão especial para a comum.
A expectativa é que haja atuação semelhante na situação de Baiano. A deputada ainda lamentou o fato de a ocorrência ser com uma figura pública e ex-colega de parlamento.
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"Não sei como ainda me surpreendo com tantas faces de agressores. Pessoas que eu jamais imaginaria agredindo uma mulher, nos demonstram o quanto ainda temos que amadurecer esse debate", avaliou Janaina Riva, que cobrou sanções mais rígidas contra o ex-deputado.
"Mais uma vez, fica evidente que a violência doméstica não escolhe cara, cor, raça ou classe social. Precisamos proteger as vítimas e responsabilizar os agressores, sem distinção. Não podemos mais tolerar essa realidade. Por isso é importante não haver impunidade, todos devem ser iguais perante a lei", apontou a deputada.
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