O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) criticou as discussões antecipadas em torno das eleições municipais de 2024, no entanto, aproveitou a ocasião para afirmar sua disposição para pleitear o cargo de prefeito de Cuiabá. O parlamentar disse que o partido está voltado, nesse momento, à formação de chapas e à absorção de políticos com mandato interessados em se unir ao grupo durante a janela partidária, que se abre em março. Nesse cenário de movimentação pujante, ele jogou seu nome na roda e falou que a sigla não tem obrigação de caminhar com o candidato do governador Mauro Mendes (UB) só pelo vice-governador, Otaviano Pivetta, ser filiado ao Republicanos.
"O União Brasil e o Republicanos foram parceiros em 2022 na dobradinha que elegeu Mauro Mendes/Otaviano Pivetta. Mas isso não obriga o partido a seguir o União Brasil nas suas decisões. Nosso partido tem um estatuto, tem uma comissão municipal, tem pessoas competentes dentro do partido, tem bons nomes que podem disputar a eleição ou até apoiar outro candidato, não tem problema nenhum", declarou Diego Guimarães nesta terça-feira (16).
Guimarães colocou o seu nome em pé de igualdade às apostas de Mauro: o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, e o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia. Em seguida, ponderou e se voltou às conjecturas à vereança.
"Lógico, o Eduardo Botelho ou Fabio Garcia são bons nomes, acho que ambos poderiam governar muito bem Cuiabá, mas não há nenhuma obrigatoriedade em que o partido tenha que caminhar junto com o União Brasil. Isso tem que ser debatido internamente no partido, deve ser debatido quando houver as convenções municipais", esclareceu Diego.
"O importante, neste momento, é a construção de quem quer vir para o partido, se colocar a candidato. A janela partidária fecha só em março, ainda faltam 45 dias, tem muita água para passar por baixpo desa ponte e no momento certo", finalizou o deputado.
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