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Política Sábado, 02 de Junho de 2012, 10:24 - A | A

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Sábado, 02 de Junho de 2012, 10h:24 - A | A

ITIQUIRA

Deputado espera que Silval discuta mudança na Secopa e na Septu após licitações de VLT e MT Integrado

Segundo Wellington Fagundes essa é a fase que requer um comando técnico e não político, tanto que ele próprio teria recusado o convite de Silval para comandar a Secopa, assim que o ex-secretário da pasta, Eder Moraes, foi demitido.

PAULO COELHO

O presidente do PR de Mato Grosso, deputado federal Wellington Fagundes, acredita que o governador Silval Barbosa (PMDB) reavalie mudanças nos comandos das Secretarias da Copa (Secopa) e de Pavimentação e Transportes (Septu) assim que o governo concluir as licitações do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e do programa MT Integrado. Essa, segundo o parlamentar é a fase que requer um comando técnico e não político, tanto que ele próprio teria recusado o convite de Silval para comandar a Secopa, assim que o ex-secretário da pasta, Eder Moraes, foi demitido.

“Naquele momento eu disse ao governador que não gostaria de assumir a Secopa com as licitações em andamento. Sugeri a ele que concluísse as licitações do VLT porque quando tem um político à frente, a polêmica é muito maior, então eu acho que ele está concluindo e aí acho que o governador está esperando apenas isso para chamar os partidos para discutir a reforma”, afirmou Fagundes, acrescentando que na opinião dele a Secopa não deveria mexer com obras e sim, apenas com a parte burocrática.

Mayke Toscano/Hipernoticias

PR e PT formaram aliança em 2010 quando da disputa a deputado federal

 

O republicano ainda argumentou que quando seu partido foi discutir espaço no governo, especialmente na Secopa e na Septu, Silval o alertou sobre a também necessidade de acomodar o PSD, do vice-governador Chico Daltro e do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva. “Nós achamos o PSD importante, mas cabe ao governador chamar os partidos e definir se vai fazer a reforma e como quer acomodar esses partidos”, emendou Wellington.

Uma revelação feita pelo deputado do PR, quanto a Septu, sustenta que ele também chegou a recusar o comando da pasta, já que por um lado ajudaria o partido, mas por outro o enfraqueceria. “Naquele momento (saída de Eder da Secopa) o PR falava o meu nome, o governador também veio me falar sobre questão da Sinfra (Septu), mas eu disse para ele que dificilmente sairia lá de Brasília para meu suplente, que é do PT, porque isso significa que o PR perderia um deputado, mesmo que por pouco tempo, tanto que conversei isso já no partido nacional”, analisou.

O suplente de Fagundes na Câmara, é Ságuas Moraes, que atualmente comanda a Secretaria de Educação do governo Estadual . “Acho que PT precisa dar reciprocidade ao PR de Mato Grosso também”, disse o republicano. PR e PT formaram aliança em 2010 quando da disputa a deputado federal. Contudo a coversa sobre reforma na atual gestão do Estado, tanto administrativa, quanto política, só ainda não ocorreu, segundo Fagundes, “porque depende exclusivamente de iniciativa do governador”.

Septu

O atual secretário da Septu, Arnaldo Alves, que é filiado ao PR, apenas estaria, ainda de acordo com o dirigente republicano, aguardando a conclusão de algumas demandas técnicas para, então poder ser substituído do cargo por um nome de características mais políticas do partido.

Um desses compromissos seria, justamente, o programa MT Integrado, considerado um dos maiores projetos do governo Silval, que prevê a interligação, por asfalto, de 44 municípios do interior do Estado, onde o governador obteve a maior votação para sua reeleição em 2010.

“O Arnaldo, por ser técnico, não cede às pressões políticas, por isso que os políticos entendem que o secretário desta pasta tem que ter um viés político, só que nesse momento ainda achamos que o Arnaldo não é problema, é solução, porque ele é um cara de planejamento, e está cumprindo o papel técnico de reestruturar a Septu, que já está concluída, apesar de ainda não ter sido aprovada pela Assembleia e, depois que concluir essa etapa, acho que aí ele já terá cumprido seu papel técnico, como ele mesmo já colocou”, completou Wellington.

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Mayke Toscano/Hipernoticias

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Aderson Padilha de Amorim 02/06/2012

Concordo com o nobre parlamentar, a hora para mudança é agora, contanto que seja uma mudança radical, sem interferencia politica, e com pessoal qualificado e tecnico responsavel sem nenhum atrelamento politico. É obvio que os partidos estão de olhos na exposição da mídia e nas medições das obras, só não querem serem responsabilizados pela condução e conduta na execução das obras, sobrando os pepinos para o governo. Esta na hora dos politicos assumirem suas responsabilidades para qual foram eleitos, fiscalizar sem apadrinhamentos e conchavos, ou assumirem de vez as suas incompetencias.

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