Durante visita a Cuiabá, o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), questionou a legitimidade do julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o deixou inelegível por oito anos, o impedindo de concorrer às eleições 2026. Apoiando o pedido de cassação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em fase de colhimento de assinaturas, Bolsonaro apontou movimentações ilegais no Judiciário e usou seu caso como exemplo. Segundo o ex-presidente, seu fórum era de primeira instância e não Corte Superior.
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"Você acha que ele faz um bom trabalho? Acha que as prisões nesses 17 anos são justas? Acha que os julgados tiveram o mesmo processo legal? O meu fórum não é do Supremo, é a primeira instância, mudou por quê? Os inquéritos foram justos? Isso não é Estado democrático de direito. Agora estou ofendendo por causa disso?", ironizou Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (14) durante ato em apoio a campanha a prefeito de Cuiabá de Abilio Brunini (PL).
Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação do governo federal durante reunião extraoficial com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada. O ex-presidente, amenizou, afirmando que estava com "amigos"e não cometeu abusos.
"Porque (eu estava com) meus amigos embaixadores, aí foi questão de abuso político (...) julgamento parcial", falou.
Os advogados de Bolsonaro têm atuado no TSE para reverter o deferimento. Caso não consigam até 2026, o "plano B" do Partido Liberal será lançar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) à presidência. Ela tem trabalhado no fortalecimento do seu nome, fazendo visitas recorrentes aos estados, representando o PL Mulher.
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