O presidente do PSDB em Mato Grosso, o deputado estaual Carlos Avallone, descartou a possibilidade de coligar com a Federação Brasil Esperança (PT, PV e PCdoB) para apoiar o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT). A tendência de Avallone é firmar apoio ao presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), ou com o presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial (Aedic), Domingos Kennedy (MDB), por se enquadrarem no perfil de centro. No entanto, Avallone garantiu que essa conjectura não será definida com a cúpula dos tucanos, mas em conjunto com a chapa de vereadores.
Carlos Avallone estava como pré-candidato até a última semana. Ele retirou o seu nome após um pedido dos diretórios do interior do estado onde obteve a maior parte dos votos que o reelegeram. O deputado estadual frisou que é amigo de Lúdio, Botelho e Kennedy, esclarecendo que o seu posicionamento não é influenciado por rusgas pessoais.
"O partido hoje tem um caminho de centro. Sou muito amigo de Botelho e Lúdio, tenho relação muito pessoal com eles. Tem uma briga de candidatos falando que um é amigo do outro, pouco amigo do outro, mas sou muito amigo e isso não mudaria nada com a minha candidatura. Não teria problema pessoal em apoiar nenhum dos dois", falou o presidente do PSDB à Rádio Cultura nesta quarta-feira (3).
Botelho é próximo a Federação do PSDB e Cidadania. À época em que o União Brasil ainda discutia se ele representaria o grupo ou se a vaga seria delegada ao secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (UB), o PSDB chegou a abrir o diretório municipal para receber o presidente da AL e bancar sua pré-candidatura. Porém, Botelho tem a preferência apenas dos tucanos; no Cidadania, as lideranças são simpatizantes ao PT.
"Tem muitas pessoas entendendo que o PSDB é importante nessas cadidaturas, eu entendo que temos que caminhar pelo centro. Nesse momento sim (está descartada aliança com Lúdio). Mas não é a opinião do Cidadania", disse Avallone.
O PSDB de Cuiabá se reúne para um novo encontro com a chapa de vereadores na próxima semana. O assunto será colocado à mesa. Indiferente de quem for, Eduardo Botelho ou Domingos Kennedy, o que está certo é que o partido só acordará aliança com o pré-candidato que incorporar propostas do plano de governo construído pelos tucanos.
"O nosso programa será apresentado e vamos discutir em cima do nosso programa. Quem for o nosso candidato vai fazer compromissos em cima desse programa", finalizou Avallone.
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