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Política Quarta-feira, 03 de Julho de 2024, 11:13 - A | A

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Quarta-feira, 03 de Julho de 2024, 11h:13 - A | A

VITÓRIA DA OPOSIÇÃO

Após desgaste, Fávaro recua de novo leilão do arroz: "não será necessário"

Fávaro, porém, não descartou totalmente a possibilidade de um leilão futuro, indicando que o governo tem recursos disponíveis e um novo edital pronto para ser lançado caso haja especulações

DA REDAÇÃO

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, declarou nesta quarta-feira (3) à GloboNews que não será realizado um novo leilão para a compra de arroz importado. Segundo ele, o governo percebeu uma redução nos preços do cereal para os consumidores brasileiros e optou, por enquanto, por incentivar a produção e garantir o abastecimento interno.

Fávaro não descartou totalmente a possibilidade de um leilão futuro, indicando que o governo tem recursos disponíveis e um novo edital pronto para ser lançado caso haja especulações.

"É mais sensato, neste momento, monitorar o mercado. Se não houver especulações, não será necessário realizar novos leilões. No entanto, continuaremos a estimular a produção de arroz", afirmou Fávaro à GloboNews.

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"Já temos um novo edital preparado. Ainda hoje teremos uma reunião com a federação dos produtores de arroz e com a indústria para discutir compromissos relacionados à estabilidade de preços e logística. Estamos preparados, temos recursos, mas, dado que os preços já estão se estabilizando, é mais prudente adotar outras medidas de estímulo à produção e não realizar novos leilões de importação", completou.

Segundo reportagem do Globo Rural, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai monitorar o mercado para identificar possíveis problemas de abastecimento e variações de preço. O setor produtivo comprometeu-se a aumentar a disponibilidade de arroz para reduzir os preços nos supermercados.

O ministro também anunciou que o Plano Safra 2024/2025, que será lançado ainda nesta quarta-feira, incluirá uma linha específica para contratos de opção visando estimular a produção de até 1 milhão de toneladas de arroz no país, com diversificação das áreas de cultivo.

"Vamos incentivar a produção de aproximadamente 1 milhão de toneladas no Rio Grande do Sul e em outros estados brasileiros para garantir um abastecimento mais estável desse produto tão essencial para a população brasileira", concluiu.

O governo já considerava não realizar novos leilões após os problemas enfrentados no último certame, realizado no início de junho, e diante da normalização dos preços internos para os consumidores. A expectativa é de que a suspensão dos leilões permaneça pelo menos até agosto.

A decisão foi recebida com comemoração pela oposição. O deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), autor do pedido de CPI do Arroz para investigar possíveis irregularidades no leilão, afirmou que essa é uma vitória para os produtores rurais e para a sociedade como um todo.

"Não devemos desmobilizar apenas porque o governo desistiu do leilão. É fundamental uma investigação independente para esclarecer as responsabilidades envolvidas. Alguém poderia ter se beneficiado com isso", destacou Zucco em comunicado.

Está programada para amanhã (4/7) uma mobilização de produtores rurais gaúchos no Parque da Fenarroz, em Cachoeira do Sul, intitulada "SOS AGRO RS", em protesto contra o que consideram a demora do governo federal em adotar medidas concretas de apoio aos produtores afetados pela recente catástrofe climática no estado.

Com informações do Globo Rural

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