O vereador Dr. Miguel (Cidadania), 31 anos, enviou nota à imprensa para explicar sua versão dos fatos que resultou em sua prisão na madrugada deste domingo (27). Após sair de uma boate, onde teria ocorrido uma briga, ele pegou um carro de aplicativo com amigos. Durante a abordagem policial, teria mostrado o "dedo do meio" aos agentes e tentado usar sua posição de vereador para dar uma "carteirada", alegando ter influência com militares de alto escalão.
Na nota, o vereador afirmou que não esteve envolvido em nenhuma briga em boate e que somente pediu para um segurança do lugar chamar um carro de um aplicativo pois o celular dele estaria “com problemas”.
“Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais”, disse em trecho da nota.
Dr. Miguel narrou ainda que tanto o motorista, que compareceu à delegacia como testemunha, quanto o delegado, reconheceram que não houve qualquer gesto de desacato ou atitude agressiva.
“Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos. Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado”, finalizou.
LEIA MAIS: Vereador de Várzea Grande é preso em Cuiabá na madrugada por desacato a autoridade
LEIA NOTA NA ÍNTEGRA
Em respeito à população de Várzea Grande e a todos que acompanham meu trabalho, esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas.
Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais.
O motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais. Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), ο delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos.
Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos.
Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado.
Reitero meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o cargo que ocupo exige.
Dr. Miguel Júnior
Vereador - Cidadania
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.