Gilvanio dos Santos, de 27 anos, preso sob suspeita de ter matado o empresário Mário Martello Júnior, em Cuiabá, usou dinheiro da vítima para gastar no 'jogo do tigrinho', conforme informações repassadas pelo delegado Bruno Abreu, titular no caso. Até o momento, o crime é tratado como latrocínio, embora o suspeito tenha afirmado à polícia que empurrou a vítima e o empresário caiu sozinho e morreu após uma discussão entre os dois.
De acordo com as investigações, Gilvanio havia recém pedido desligamento da empresa de reciclagem da qual Mário era proprietário. No sábado (31), ele foi até o local e cometeu o crime. Antes da morte de Mário, patrão e funcionário tinham discutido por dívidas trabalhistas. A polícia acredita que o suspeito tenha premeditado o latrocínio.
Gilvanio foi preso nesta terçaa-feira (3) depois de gastar cerca de R$ 1 mil nos cartões de crédito da vítima. Boa parte do dinheiro, conforme o delegado Bruno Abreu, foi gasta com apostas online. As transações financeiras foram determinantes para que a polícia chegasse ao suspeito.
"Ele é um pouco dissimulado. Está tentando jogar um crime de lesão corporal seguida de morte, que é diferente de um crime de latrocínio. Mas a perícia vai comprovar que foram efetuados diversos golpes na parte de trás da cabeça da vítima, quebrando os ossos do crânio dele. Nenhuma pancada originada pelo próprio peso teria força para causar essas lesões", falou o delegado.
Além dos R$ 1 mil gastos no jogo do tigrinho, o cartão da vítima foi utilizado pelo suspeito para cortar o cabelo e para usar uma moto.
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