Depois de esfaquearem o motorista por aplicativo Nilson Nogueira, de 42 anos, até a morte, e com o canivete da própria vítima, os latrocidas confessos Lucas Ferreira da Silva de, 20 anos, e dois menores de 15 e 17 anos, saíram para comemorar a empreitada criminosa em uma casa de prostituição na região do Zero Km, em Várzea Grande. A celebração regada a álcool, cocaína e sexo, uma vez que os criminosos contrataram garotas de programas do estabelecimento comercial, custou R$ 2,6 mil e foi paga com o dinheiro da rescisão de Lucas, que trabalhava como montador de painéis, mas foi demitido há cerca de duas semanas.
Em depoimento à Polícia Civil, ao qual o HNT teve acesso, Lucas contou o assassinato brutal do trabalhador com riqueza de detalhes. Segundo ele, o grupo pediu a corrida utilizando o celular da mãe do menor de 17 anos, tendo como ponto de partida a residência do adolescente, em Várzea Grande, e destino um lugar ermo, também no município.
Conforme o 'modus operandi' descrito pelo jovem, eles seguiam a viagem normalmente até chegarem a uma rua escura e anunciavam o roubo.
Na ocasião, eles pegaram o cartão de crédito de Nilson, foram até uma distribuidora e sacaram cerca de R$ 100. Durante o trajeto, o motorista implorava por sua vida, mas os algozes não mostraram misericórdia. Eles esfaquearam Nilson até a morte com o canivete da própria vítima, pois a faca dos suspeitos chegou a quebrar com a força dos golpes.
Mesmo depois de morto, Lucas continuou a golpear o pescoço do homem. O menor de 17 anos fez o mesmo e esfaqueou o motorista já desfalecido outras cinco vezes.
Em seguida, eles pegaram o carro de Nilson, um Chevrolet Onix, e deixaram o local do crime. No deslocamento, o veículo quebrou e o grupo optou por abandoná-lo.
Eles andaram por aproximadamente duas horas até chegar à região do Zero, onde foram até uma boate da região para comemorar a empreitada criminosa. No prostíbulo, eles beberam bebidas alcoólicas, usaram cocaína e contrataram uma dançarina para dançar para eles. Depois, também pagaram garotas de programa para manter relações sexuais com eles.
A curtição custou R$ 2,6 mil e foi paga com o dinheiro da rescisão contratual de Lucas, que trabalhava como montador de painéis e foi demitido da empresa há aproximadamente duas semanas. Mesmo com as vestes ensanguentadas, ninguém da casa noturna estranhou ou os questionou sobre o sangue.
Para encerrar a noite, Lucas e o menor de 17 anos foram para a casa do adolescente, onde ele queimou a camiseta que usava quando matou Nilson Nogueira.
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