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Polícia Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024, 16:49 - A | A

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Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024, 16h:49 - A | A

"MERCADO DO PRESO"

"Sandro Louco" confessa ligação de mercadinho na PCE à organização criminosa; veja vídeo

Pela dificuldade de familiares entrarem com produtos na PCE, ele deu a ideia de montar um "negócio" apoiado pelos agentes

JOLISMAR BRUNO
DA REDAÇÃO

O líder da facção criminosa Comando Vermelho (CV), Sandro da Silva Rabelo, o 'Sandro Louco', confessou em depoimento que um mercadinho funcionando dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, estava vinculado à facção que ele liderava. A revelação deu início a uma operação, deflagrada nesta terça-feira (3), para investigar a relação de servidores públicos com o CV. De acordo com o Gaeco, embora a Associação dos Servidores da Penitenciária Central (Aspec) não possuísse capital social, ela movimentou mais de R$ 13 milhões entre 2019 e 2023.

Sandro Louco explicou que o mercadinho permitia a circulação autônoma de mercadorias e capitais pelos líderes faccionados, e detalhou a movimentação milionária de dinheiro em espécie dentro da penitenciária, sem qualquer fiscalização. Essa transação envolvia servidores públicos investigados e reclusos, com toda a verba movimentada relacionada à Aspec.

"Tive a ideia de lançar o mercado do preso, porque tinha aquela burocracia de a família ter que trazer as coisas. A gente passou esse projeto para a direção, que fez uma análise e viu que iria entrar muito dinheiro. E aí pegaram o projeto para eles mesmo, para Associação dos Servidores da Penitenciária Central (Aspec), que é quem fornece as compras. Desde 2013, até o final de 2022, eu tinha cantinas aqui", contou Sandro Louco em depoimento (assista no fim da matéria).

Sandro afirmou que ele elaborava uma lista com as demandas dos presos e a enviava à Aspec, que fornecia os produtos para revenda, permitindo-lhe um lucro mensal de até R$ 75 mil.

Questionado sobre como os presidiários efetuavam o pagamento e por que optavam por comprar no interior da penitenciária, em vez de adquirir produtos diretamente com a Associação, Sandro esclareceu: "eles compram da Aspec também, mas quando acaba a compra, eles pegam o que tem aqui dentro, pois não vão esperar. Daí esse dinheiro [do pagamento] é arrecadado com as visitas deles".

A operação realizada pelo Gaeco investiga as ligações de agentes públicos com a organização criminosa Comando Vermelho de Mato Grosso.

VEJA VÍDEO

 

Com apoio de informações de G1-MT.

 

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