Domingo, 22 de Dezembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 6,09
euro R$ 6,36
libra R$ 6,36

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 6,09
euro R$ 6,36
libra R$ 6,36

Polícia Terça-feira, 10 de Setembro de 2024, 14:32 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 10 de Setembro de 2024, 14h:32 - A | A

VIOLÊNCIA NO CAMPO

Pistolagem aumenta 17% e Mato Grosso registra quase 8 mil casos em 9 anos

Os dados foram divulgados pela Dados divulgados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), na segunda-feira (9)

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Dados divulgados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) demonstraram que Mato Grosso registrou 7.550 casos de pistolagem em disputas de terras, de 2014 a 2023. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (9).

Conforme estudo, houve um aumento de 17% nas ocorrências de pistolagem entre 2022 e 2023. Em 2022, foram 256 casos contra 301 de 2023.

Invasão e expulsão de terras também figuram como formas de violência contra ocupação e posse no campo. Neste período, de nove anos, ocorreram 1.342 expulsões e 21.465  invasões.

A Comissão Pastoral da Terra também divulgou que quem mais sofreu com essas ações violentas foram os indígenas, representando 57,5% das ocorrências, em segundo lugar os sem-terra e posseiros, com uma porcentagem de 12,5 cada, seguindo pelos assentados (10%), quilombolas (5%) e extrativistas (2,5%).

Os fazendeiros foram os maiores causadores de violência em conflitos por terra, de acordo com a CPT. A classe representa 30% das ocorrências e ocupa o primeiro lugar, seguidos por madeireiros e empresários, ambos com 10%, grileiros e políticos (5%), empresas hidrelétricas e garimpeiros (2,5% cada).

Dentre as formas de violência destacadas pelo estudo, estão: ameaças de morte, prisão, homicídio, tentativa de homicídio, agressão, tortura e contaminação por agrotóxico.

CASO ZAMPIERI

O assassinato do advogado Roberto Zampieri também foi motivado por uma disputa de terras em Paranatinga (373 km de Cuiabá). Isso porque, o suposto mandante do crime, o produtor rural Aníbal Monteiro Laurindo, temia perder uma propriedade rural, avaliada em R$ 100 milhões, que possui no município e que estava sendo reivindicada pelo cliente de Zampieri.

Roberto Zampieri foi morto à tiros na frente do seu escritório no Bosque da Saúde, em Cuiabá, em 5 de dezembro de 2023. Aníbal contatou o amigo de longa data, o coronel do Exército Etevaldo Caçadini, que contratou o pistoleiro Antônio Gomes da Silva, de 56 anos, para matar o jurista. O militar é considerado intermediador do crime e foi indiciado no primeiro inquérito sobre o caso. Hoje Caçadini é réu pelo assassinato.

LEIA MAIS: DHPP indicia produtor rural como mandante da morte de Roberto Zampieri: "101% de certeza"

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros