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Polícia Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024, 15:12 - A | A

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Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024, 15h:12 - A | A

POLÊMICA NOS PRESÍDIOS

Novo secretário pretende criar corregedoria na Polícia Penal para punir agentes corruptos

Além disso, a autoridade policial quer estabelecer um estatuto que assegure os direitos e deveres da classe

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

O delegado Victor Hugo Bruzolato que vai chefiar a recém-criada Secretaria de Justiça de Mato Grosso (Sejus-MT) quer criar uma corregedoria para punir os policiais penais corruptos. Além disso, a autoridade policial quer estabelecer um estatuto que assegure os direitos e deveres da classe.

“A polícia penal é uma polícia que está prevista na Constituição e é uma polícia nova, temos que dar as condições para que eles possam desenvolver o trabalho de forma clara, objetiva. Portanto, o grande objetivo é a criação de um estatuto que possa definir com clareza as atribuições dos policiais penais, que possa definir com clareza os direitos, os deveres, as obrigações e, consequentemente, criar uma corregedoria. Uma corregedoria forte que possa punir os servidores corruptos, que não atendem os anseios da sociedade”, disse em coletiva de imprensa na última sexta-feira (29), durante a troca de comando da Polícia Militar.

Atualmente, a Penitenciária Central do Estado (PCE), que é a maior do Estado, está envolta em uma polêmica. A unidade prisional abriga criminosos de alta periculosidade como o presidente do Comando Vermelho, Sandro Rabelo, o Sandro Louco, e um dos tesoureiros da facção criminosa, Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como ‘WT’, mas ocorre que essas lideranças do crime organizado estão tendo acesso a celulares dentro de suas celas e continuam dando ordens aos seus subordinados, mesmo dentro da cadeia.

Por isso, o delegado também quer ajustar os procedimentos de visitação de presidiários para evitar a entrada de ilícitos, como entorpecentes e celulares, nas unidades prisionais de Mato Grosso.  

“Esse é o nosso grande objetivo. É ajustar os procedimentos internos de visitação, de controle de acesso para que a gente possa ter o cumprimento da lei de execução penal, para que o reeducando cumpra a sua pena e sem ilícitos dentro das unidades prisionais”, pontuou.

Para frear a criminalidade, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), fez diversas operações na unidade prisional para apreender celulares e demais itens proibidos.

Na última ação da 'Tolerância Zero' realizada na PCE, na última quinta-feira (28), foram apreendidos 86 aparelhos celulares, mais de 130 chips, 50 porções de maconha, 20 de cocaína, além de fones de ouvido e carcaças de aparelhos. Desses, seis estavam na cela de Sandro Louco.

Em apenas em uma das celas, foram encontrados 32 celulares, levantando a suspeita de que o local era utilizado como uma espécie de assistência técnica para os dispositivos da unidade.  

LEIA MAIS: Roveri diz que não tem informação sobre acesso de WT a celular  

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