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Polícia Segunda-feira, 22 de Abril de 2024, 13:23 - A | A

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Segunda-feira, 22 de Abril de 2024, 13h:23 - A | A

INTIMIDAÇÕES POR WHATSAPP

Mãe e filho registraram B.O por ameaça contra alvo de ataque em Peixoto de Azevedo

Mulher ganhou na Justiça remissão de dívida de aluguel R$ 59 mil, mas relatou à Polícia Civil que "cobradores" mandavam mensagem intimidadoras por telefone, chegando a mencionar o CV

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

Inês Gemilaki, foragida por matar duas pessoas a tiros e deixar uma ferida em Peixoto Azevedo (673 km de Cuiabá), neste domingo (21), junto do filho Bruno Gemilaki Dal Poz, havia registrado um boletim de ocorrência por ameaça contra o alvo dos ataques, "Ineci", vulgo Polaco. A suspeita narrou à Polícia Civil que mesmo após ganhar na Justiça a remissão da dívida de R$ 59,1 mil referente a um contrato de aluguel, supostos cobradores a perseguiam com mensagem intimidadoras por WhatsApp e chegaram a invadir sua casa. 

"Inês Gemiliaki e Marcio Ferreira Gonçalves, os quais informaram que o senhor Ineci, vulgo Polaco, tem ameaçado publicamente a eles e ao seu filho, Bruno Gemiliaki Dal Poz, em razão de um processo referente a um contrato de aluguel que possuíam, no qual a vítima obteve sucesso judicial", destaca trecho do documento.

LEIA MAIS: Assassina foi processada em 2023 por deixar dívida de R$ 59 mil em imóvel onde matou dois

Ainda conforme o boletim, no dia que a casa de Inês foi invadida, somente o seu convivente, Marcio Ferreira Gonçalves, estava no imóvel. Os homens mencionaram a dívida ao marido e afirmaram "saber onde a vítima (Inês) e seu filho residiam". 

A mulher relatou a polícia que as ameaças continuaram pelo celular. Os supostos cobradores enviaram fotos pelo WhatsApp de Inês com a intenção de "intimidá-la". Em uma das trocas de mensagens, suspeitos compartilharam a imagem de uma bandeira vermelha com as iniciais do Comando Vermelho. 

HNT

Boletim de ocorrência atentado Peixoto de Azevedo

Trecho do boletim de ocorrência registrado por Inês contra "Ineci"

POLACO SAIU COM VIDA DE ATENTADO

Polaco não foi morto por Inês e Bruno. A linha de investigação da Polícia Civil, aponta que Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, foram executados por engano. Um padre também foi ferido no atentado e passa por cirurgia em uma das mãos atingidas à bala. 

FORAGIDOS

Uma força-tarefa foi organizada para localizar mãe e filho. Depois do duplo homicídio, os suspeitos fugiram e a hipótese é de que eles estejam seguindo em direção ao Pará. Uma câmera do circuito interno de uma conveniência da cidade vizinha, Matupá (a 696 km de Cuiabá), flagrou Inês e Bruno dentro do estabelecimento comercial, comprando bebidas alcoólicas, refrigerantes e água.  

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