Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki, mãe e filho acusados de assassinar dois idosos durante um almoço no domingo (21), em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá), entregaram-se à polícia na tarde desta terça-feira. Agora, eles serão ouvidos pelas autoridades policiais na delegacida da cidade e, na sequência, encaminhados a unidades prisionais.
O comparsa deles e companheiro de Inês, Márcio Ferreira Gonçalves também foi preso nesta manhã, em Alta Floresta (791 km de Cuiabá).
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Segundo as informações repassadas pela Polícia Civil até o momento, a principal linha investigativa é de que o crime tenha relação com uma briga relativa a um contrato de aluguel. A confusão entre Inês Gemilaki, então locadora do imóvel e a proprietária da casa foi parar na Justiça.
Na ação, a dona da residência cobrava uma dívida de R$ 49,1 mil e mais R$ 10 mil de indenização pelas condições precárias em que o imóvel foi entregue e pelo atraso no pagamento de um aluguel. Inês Gemilaki saiu vitoriosa da ação, mas a briga entre ela e a família proprietária teria continuado pelas ruas de Peixoto de Azevedo.
O alvo do atentado de domingo, conforme a polícia, seria Ineci, conhecido como 'Polaco', que teria relação com a casa. O crime, inclusive, aconteceu no imóvel alvo de litígio. Ele conseguiu sobreviver com ferimentos leves, mas Inês e o filho acabaram matando Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, na ocasião.
CRM ABRE SINDICÂNCIA
O Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) abriu sindicância para investigar a conduta do médico Bruno Gemilaki Dal Poz, que aparece em vídeo com arma em punho e é indicado como um dos autores do duplo homícidio de domingo.
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"O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) reitera a importância da preservação da vida e o repúdio absoluto a qualquer forma de violência. (...) Portanto, atos de violência são totalmente contrários aos princípios e valores que regem a prática médica, que devem sempre priorizar o cuidado e a proteção dos indivíduos", diz trecho de nota divulgada pelo CRM.
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