Integrante do bando que invadiu Confresa, identificado como Paulo Sérgio Alberto Lima, de 48 anos, disse em depoimento à Polícia Civil que o grupo esperava encontrar de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões no cofre da transportadora de valores Brinks. No trecho divulgado pelo G1 Tocantins nesta segunda-feira (8), o suspeito contou que foi contrato pelo grupo criminoso para realizar o arrombamento do cofre.
De acordo com ele, os criminosos acreditavam que no local havia uma grande quantidade de dinheiro. “Ali, deveria ter uns R$ 30, 40 milhões. É uma empresa que transporta grandes valores, né. Com certeza tinha muito dinheiro ali. Mesmo sendo um grupo grande, ainda seria muita grana para cada um”, disse o suspeito.
O homem ainda disse que eles não conseguiram acessar o cofre por causa de uma densa fumaça de enxofre que o sistema de segurança disparou quando tentaram explodir o dispositivo.
“Nós conseguimos arrombar parte do cofre, mas quando nos aproximamos, o sistema de segurança soltou uma fumaça de enxofre, que dificultou muito o serviço. Não tínhamos tempo para esperar aquilo passar, então, tivemos que sair sem nada. Não foi tirado um centavo de lá, nada, nada e nada. Tudo por causa desta fumaça”, completou.
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A invasão ao município de Confresa (1.116 km de Cuiabá) completa exatamente um mês nesta terça-feira (9), quando cerca de 20 criminosos invadiram o município para roubar o cofre da empresa Brinks.
Após o ataque frustrado, eles fugiram em embarcações indígenas rumo à cidade de Pium (TO). Até o momento, cinco suspeitos foram presos e 16 morreram em confronto com policiais.
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