Um gerente do Banco do Brasil de Mato Grosso foi alvo de busca e apreensão em uma operação do Rio de Janeiro da Polícia Civil, deflagrada nesta terça-feira (29), com o objetivo de desarticular esquema de frauda bancária. No total, são cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Os suspeitos teriam desviados mais de R$ 40 milhões.
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, os alvos são integrantes de uma organização criminosa altamente especializada na prática de invasão de dados, alteração de informações cadastrais e subtração de valores diretamente do sistema do Banco do Brasil.
Segundo apurado pelas autoridades, o prejuízo causado pelo grupo seria de mais de R$ 40 milhões. As investigações conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) revelaram que a quadrilha contava com a colaboração direta de um gerente da instituição financeira, lotado no Mato Grosso, um funcionário da área de tecnologia da informação e terceirizados do banco.
Esses colaboradores facilitavam a inserção de scripts maliciosos nos sistemas, permitindo que os criminosos acessassem remotamente computadores da instituição e obtivessem controle sobre informações sigilosas. Com esse acesso, os envolvidos realizavam transações bancárias fraudulentas em nome dos clientes, cadastravam equipamentos, alteravam dados cadastrais e modificavam dados biométricos.
As ordens judiciais foram cumpridas na Capital, Baixada Fluminense e em Mato Grosso. Os policiais apreenderam quatro telefones celulares, 18 pen drives, dois notebook, um CPU portátil, 28 CDs e DVDs e três rádios transmissores.
Em nota, o Banco do Brasil informou que está colaborando com as autoridades e que possui processos internos para apurar o envolvimento de servidores em atividades ilícitas.
“O BB, no seu âmbito de atuação, colabora com as autoridades na investigação de fraudes com repasse de informações e subsídios, além de possuir processos estabelecidos para apuração e análise de denúncias de irregularidades envolvendo a conduta de funcionários. Normativos internos preveem soluções administrativas passíveis de aplicação, que vão desde a advertência e suspensão até destituição do cargo e demissão”, diz a nota.
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