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Polícia Terça-feira, 24 de Dezembro de 2024, 11:28 - A | A

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Terça-feira, 24 de Dezembro de 2024, 11h:28 - A | A

RETROSPECTIVA 2024

Disputa de terra, assassinato e devassa contra advogados: caso Renato Nery segue sem solução

Até o momento, ninguém foi preso pelo homicídio de Renato Gomes Nery, que foi alvejado em frene ao seu escritório no dia 5 de julho, em Cuiabá

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Era uma manhã ensolarada de sexta-feira, no dia 5 de julho, quando o advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Mato Grosso (OAB-MT), Renato Gomes Nery, foi alvejado aos 72 anos em frente ao seu escritório de advocacia localizado na Avenida Fernando Correia, uma das principais de Cuiabá. 

O atirador chegou em uma motocicleta e surpreendeu o jurista, utilizando uma arma estilo “rajada” que faz múltiplos disparos ao apertar o gatilho apenas uma vez. Dessa forma, o suspeito conseguiu liberar sete projéteis em direção a Nery, que foi atingido por apenas um, na cabeça.

Ele foi encontrado caído na calçada, agonizando, por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Renato Gomes Nery foi levado para um hospital particular da Capital e submetido a uma cirurgia de emergência, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde na madrugada de sábado (6).

A morte chocou a sociedade e principalmente a advocacia. Isso porque, meses antes, o também advogado Roberto Zampieri foi morto a tiros em frente ao seu escritório, localizado no Bosque da Saúde, região nobre de Cuiabá. O homicídio de Zampieri descortinou um esquema de venda de sentenças que chegou até o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e afastou dois desembargadores e um juiz.

 Até o momento, ninguém foi preso pelo homicídio de Gomes Nery. Todavia, no final de novembro, a Polícia Civil deflagrou a Operação ‘Office Crime’ para elucidar o caso.

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Na ação, empresários e advogados tiveram escritórios e imóveis revirados pelas autoridades. Como parte da apuração, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão contra Antônio João de Carvalho e outros dois advogados, sócios dele, foram alvos na operação desta quinta. Trata-se de Agnaldo Bezerra Bonfim e Gaylussac Dantas de Araújo, cujos mandados foram cumpridos em condomínios de luxo de Cuiabá.

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Também foi devassado o escritório de advocacia do trio, localizado na Capital. Cesar Jorge Sechi e e Julinere Goulart Bastos, empresários de Primavera do Leste, fecham a lista de investigados.

A hipótese é de que Renato Nery tenha sido morto devido a uma disputa agrária. Inclusive, pouco antes de ser assassinato, ele havia representado Antônio João de Carvalho. No documento encaminhado à OAB, Renato Nery acusava o colega de profissão de comandar um 'escritório do crime' voltado à venda de sentenças. 

O caso continua a ser investigado pela Polícia Civil. 

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