O Corpo de Bombeiros abriu um inquérito militar para apurar as causas que levaram à morte do aluno soldado Lucas Veloso Peres, de 27 anos, que morreu durante curso de formação na Lagoa Trevisan, nesta terça-feira (27). Prints que vieram a público de outros alunos do curso sugerem que a vítima teria recebido alguns “caldos”.
Na nota sobre o inquérito, a corporação informou que, junto da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), irá prestar total apoio aos familiares e colegas de curso. Além disso, uma força-tarefa foi montada para que os pais de Lucas viesse de Goiás no mesmo dia dos fatos e voltassem com o corpo para o estado natal para os procedimentos fúnebres.
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) também já requereu a instauração de um inquérito militar para apurar as circunstâncias da tragédia envolvendo o aluno soldado. Ainda na terça-feira, vieram à tona relatos de testemunhas dando conta de que Lucas foi submetido à prática de 'caldos', isto é, quando a pessoa é forçada a submergir.
O HNT ainda informou, em primeira mão, que as análises preliminares apontaram que o aluno Lucas Veloso morreu afogado durante treinamento do Corpo de Bombeiros. De acordo com a apuração, foram diagnosticadas duas lesões, sendo elas cogumelos de espuma e as manchas de paltauf.
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Os achados afastam, inicialmente, a hipótese de que Veloso tenha sofrido mal súbito, como foi divulgado nas primeiras horas após sua morte.
O corpo do jovem foi recebido em sua cidade, Caiapônia (GO), pelos colegas bombeiros militaes, que fizeram o cortejo percorrendo as avenidas locais. Lucas será enterrado nesta quarta-feira, às 17h.
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