Em depoimento à Polícia Civil, uma testemunha contou que foi convidada pelo adolescente, de 17 anos, acusado de matar a jovem transexual Bia Castyel a participar do crime, mas recusou. Ou seja, o homicídio foi premeditado pelo menor.
Ainda segundo o testemunho, depois do crime, o suspeito enviou uma foto do corpo de Bia e um vídeo em que ele aparece tirando uma roupa de plástico que utilizou para não se sujar de sangue.
Bia Castyel trabalhava em um salão de beleza e foi assassinada com 22 facadas. Além disso, a vítima também foi estrangulada. O corpo dela foi encontrado na quinta-feira (19), na quitinete em que morava no município de Água Boa (631 km de Cuiabá).
Segundo as informações apuradas pela Polícia Civil, no dia dos fatos, o adolescente se encontrou com Bia e os dois mantiveram relações sexuais. Após o ato, o menor matou a jovem a facadas.
O adolescente foi apreendido no domingo (22). O delegado Matheus Soares, que investiga o caso, afirmou que o menor apresenta características de psicopatia, já que executou Bia após o ato sexual e não demonstrou remorso ou arrependimento. Inclusive, o jovem voltou normalmente a sua rotina e chegou a viajar com a família.
As autoridades continuam em diligências para apurar a possível existência de outros envolvidos no crime.
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