A operação, noticiada neste sábado, foi realizada pelo Comando Central dos EUA no oeste do Iraque, no Deserto de Anbar, na manhã de quinta-feira. O embate resultou em sete soldados norte-americanos feridos na operação, afirmaram autoridades dos EUA na manhã deste sábado.
"Esta operação visou líderes do ISIS para interromper e degradar a capacidade do ISIS de planejar, organizar e conduzir ataques contra civis iraquianos, bem como cidadãos dos EUA, aliados e parceiros em toda a região", afirmou o Comando Central do país, destacando que até o momento não havia indicação de baixas civis.
Segundo as forças militares do Iraque, dentre os mortos na operação, que começou com ataques aéreos nos esconderijos do Estado Islâmico, estão "lideranças-chave" do grupo, sem identificá-los. "Todos os esconderijos, armas e suporte logístico foram destruídos. Cinturões explosivos foram detonados com segurança e documentos importantes, como papéis de identificação e dispositivos de comunicação, foram apreendidos."
Um oficial de defesa dos EUA, falando sob condição de anonimato para discutir detalhes da operação ainda não tornados públicos, disse à Associated Press que cinco soldados norte-americanos foram feridos na operação, enquanto outros dois sofreram lesões na operação. Destes, um que sofreu uma queda foi transportado para fora do Oriente Médio, enquanto o outro foi encaminhado para tratamento adicional, disse o oficial.
No comunicado, não foi informado o motivo de os EUA só terem reconhecido sua participação na operação dois dias após a sua realização.
O Iraque não mencionou a participação dos EUA quando anunciou a operação inicialmente, em meio a debates políticos sobre a presença de tropas americanas no país, que atualmente somam cerca de 2.500.
Vale destacar que uma coalizão de mais de 80 países liderada pelos Estados Unidos foi formada para combater o Estado Islâmico, que perdeu seu domínio no Iraque em 2017 e na Síria em 2019.
Mesmo assim, membros do grupo ainda operam no Deserto de Anbar, no Iraque, e na Síria, além de reivindicar ataques inspirados pelo grupo em outras partes do mundo. Isso inclui o plano frustrado de ataque aos shows de Taylor Swift em Viena, na Áustria. Fonte: Associated Press
(Com Agência Estado)
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