Em seu primeiro discurso público desde os protestos em massa de domingo, Netanyahu disse que continuará a insistir em uma demanda que surgiu como um grande ponto de discórdia nas negociações - o controle israelense do corredor de Filadélfia, uma faixa estreita ao longo da fronteira de Gaza com o Egito, onde Israel afirma que o Hamas contrabandeia armas para Gaza. Egito e Hamas negam.
Netanyahu chamou o corredor de vital para garantir que o Hamas não possa se rearmar por meio de túneis. "Este é o oxigênio do Hamas", disse ele. E ele acrescentou: "Ninguém está mais comprometido em libertar os reféns do que eu. Ninguém vai me dar sermão".
Os israelenses saíram às ruas no domingo à noite em luto após reféns mantidos pelo Hamas serem encontrados mortos. As famílias e grande parte do público culparam Netanyahu, dizendo que os reféns poderiam ter sido devolvidos vivos em um acordo com o Hamas. Uma greve geral foi realizada em todo o país na segunda-feira.
Hoje, vários milhares de manifestantes se reuniram do lado de fora da casa particular de Netanyahu no centro de Jerusalém, gritando "Acordo agora" e carregando caixões envoltos na bandeira israelense. Houve brigas quando a polícia arrebatou os caixões, e vários manifestantes foram presos. Milhares de outros marcharam do lado de fora da sede do partido Likud, de Netanyahu, em Tel Aviv, de acordo com a mídia israelense.
(Com Agência Estado)
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