O recorde envolve Kamala e seus comitês partidários afiliados somados, que levantaram, segundo as fontes, US$ 1 bilhão em menos de 80 dias. É mais do que Trump anunciou ter arrecadado em todo o ano de 2024. O candidato republicano arrecadou cerca de US$ 853 milhões, junto com o partido, de acordo com declarações públicas de sua campanha.
A campanha presidencial americana este ano é marcada por ineditismos e recordes. Joe Biden foi o primeiro presidente a abdicar de disputar a reeleição desde Lyndon Johnson, em 1968. Nunca um candidato havia sofrido duas tentativas de assassinato antes - Trump, na Pensilvânia, em julho, e na Flórida, em setembro.
Recorde
Ninguém também na história política moderna substituiu um candidato no meio da eleição geral, como Kamala fez com Biden, em 21 de julho. Após a troca, a onda de doações online foi orgânica e enorme. Ela arrecadou US$ 200 milhões em sua primeira semana - mais do que Biden havia arrecadado nos últimos seis meses de 2023.
O montante de US$ 1 bilhão, que abrange dinheiro arrecadado para sua campanha e comitês partidários, incluindo o Comitê Nacional Democrata, está sendo gasto em publicidade televisiva e digital e uma operação para expandir escritórios e equipes em sete Estados-chave. A soma histórica não inclui dinheiro doado aos chamados "superPACs" (versão dos comitês partidários que podem receber doações ilimitadas).
A campanha democrata não comentou o recorde. Ela ainda não anunciou quanto arrecadou em setembro, em parte, preocupada com a imagem de que os democratas estejam se gabando das doações, diminuindo o interesse dos doadores. Há também uma preocupação relacionada com o impacto em "superPACs" republicanos, financiados por bilionários conservadores, que poderiam abrir os cofres nas últimas semanas de campanha. Os relatórios com os totais de de arrecadação de setembro devem ser publicados este mês.
Campanha
Kamala deu um tempo da campanha para conceder uma série de entrevistas. Trump, por sua vez, fez duas paradas ontem na Pensilvânia, um dos Estados mais importantes da disputa. Em Scranton, cidade natal de Biden, ele criticou a resposta do governo federal ao furacão Helene, na Carolina do Norte, outro Estado crucial, uma estratégia recorrente que frequentemente recorre à desinformação. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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