A decisão de retirar María Jesús Alonso do posto em Buenos Aires foi tomada após a escalada no enfrentamento entre o premiê espanhol, o socialista Pedro Sánchez, e o presidente argentino, Javier Milei, economista de extrema-direita que assumiu em dezembro.
Após a notícia, Milei disse em entrevista ao canal de notícias La Nación que a medida lhe parecia "um disparate próprio de um socialista arrogante" e acrescentou que "os socialistas são capazes de fazer qualquer coisa". Ao ser consultado sobre se a Argentina tomará medida similar, Milei negou.
Milei afirmou que há semanas é vítima de críticas de vários ministros de Sánchez que atacaram sua índole, em referência também à insinuação do ministro de Transportes espanhol, Oscar Puente, de que o presidente argentino usava drogas.
A tormenta diplomática foi desatada no fim de semana, durante uma visita a Madri de Milei na qual ele criticou Sánchez e qualificou sua mulher, Begoña Gómez, como corrupta. As declarações de Milei, dadas durante reunião de dirigentes de ultradireita da Europa, fizeram a Espanha convocar sua embaixadora na Argentina para consultas e exigir um pedido de desculpas. Em tom provocativo, porém, Milei disse que "sob nenhum ponto de vista" pediria desculpas pelas críticas a Sánchez e sua mulher. Fonte: Associated Press.
(Com Agência Estado)
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