Durante encontro empresarial Brasil-Estados Unidos na Amcham, Cascione frisou, no entanto, que as probabilidades estão bem ajustadas. Ele cogitou ser possível que, daqui um mês, o mundo pode seguir sem saber quem venceu o pleito, marcado para 5 de novembro, dado o risco de contestação e pedidos de recontagem de votos.
A aposta da Eurasia em Trump se sustenta em pesquisas de opinião pública nos swing states - como Arizona, Carolina do Norte, Wisconsin, Michigan e Pensilvânia - que mostram o republicano como o candidato percebido como o mais preparado para lidar com os dois principais temas das eleições: economia e imigração.
"A eleição está pendendo para o sentimento de mudança e não de continuidade", comentou o diretor da Eurasia, lembrando que durante a gestão do democrata Joe Biden os Estados Unidos tiveram a maior inflação em 40 anos. "Gerações não tinham visto preços subirem tanto. Quando os preços sobem, a culpa é atribuída ao governo. Já quando os salários sobem, o mérito não é dado ao governo."
Esse quadro, comentou, ajuda a explicar por que "debaixo do capô das pesquisas" a Eurasia nota uma ligeira vantagem para Trump. "Obviamente, temos um mês até as eleições. Embora a maioria já tenha tomado a decisão, ainda existe um caminho para os democratas virarem a eleição, um movimento que já começou com a troca de candidatos, que melhorou a imagem dos democratas no campo econômico", afirmou.
(Com Agência Estado)
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