Na visão da consultoria, para os investidores, a questão-chave é se a decisão está ligada a uma ameaça iminente da Coreia do Norte. "Assumindo que a fronteira permaneça pacífica e diante do inevitável choque de curto prazo nos mercados financeiros, um período de instabilidade política está à frente na Coreia do Sul que prejudicará a confiança na economia", segundo analistas da Capital Economics.
É difícil subestimar o quão surpreendente é o movimento do presidente Yoon Suk Yeol, mas o fato é que as relações entre as duas Coreias pioraram, de acordo com a consultoria. No início deste ano, alguns argumentaram que "a situação na Península Coreana é mais perigosa do que nunca" desde a guerra da Coreia. As tensões aumentaram ainda mais desde então, com a Coreia do Norte enviando tropas para a Ucrânia e destruindo importantes ligações de infraestrutura com o Sul, avaliou a consultoria.
A Capital Economics observou que, sob um estado de lei marcial, a liberdade de expressão, os direitos da imprensa, a liberdade de reunião e associação, e os poderes do sistema executivo e judicial podem ser suspensos. Mas não está claro quais medidas o presidente pretende tomar.
Em termos de consequências imediatas para os investidores, o banco central tentará estabilizar os mercados, mas, se eles forem autorizados a abrir amanhã, é provável que os ativos sul-coreanos recuem acentuadamente.
Perto das 13h34 (de Brasília), a moeda sul-coreana seguia fortemente pressionada. O dólar se valorizava a 1.421,01 wons, após tocar a máxima de 1.442,63 wons mais cedo.
Nos próximos meses, a polarização política e a incerteza resultante deixarão o consumidor nervoso e, provavelmente, reterão o investimento na Coreia, projetou a Capital Economics.
(Com Agência Estado)
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