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Justiça Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024, 10:49 - A | A

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Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024, 10h:49 - A | A

PRESO EM MT

Patrimônio de lobista acusado de vender decisões do STJ aumentou 3.000% em um ano

Relatório da PF aponta evolução patrimonial suspeita, enquanto Ministério Público investiga possíveis crimes financeiros

DA REDAÇÃO

Andreson de Oliveira Gonçalves, lobista suspeito de negociar decisões no Superior Tribunal de Justiça (STJ), é investigado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro. A PF aponta um aumento patrimonial de 3.052% entre 2014 e 2015, de R$ 305 mil para R$ 9,3 milhões, sem justificativas claras. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Andreson foi preso preventivamente no final de novembro de 2024 durante a Operação Sisamnes, que incluiu mandados de busca e apreensão em gabinetes de assessores de ministros do STJ. A investigação ganhou impulso após o assassinato de do advogado Roberto Zampieri, em 2023, em Cuiabá. O celular da vítima foi apreendido e revelou mensagens trocadas entre Zampieri e Andreson, sugerindo a comercialização de decisões judiciais em tribunais de Mato Grosso e no STJ.

As suspeitas sobre a evolução patrimonial de Andreson surgiram durante uma investigação que o envolvia em um caso de tráfico de drogas. Em 2011, ele viajou à Bolívia e entrou em contato com o advogado de um traficante preso com quase 300 kg de cocaína. Embora o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) tenha inicialmente denunciado Andreson por associação para o tráfico e tráfico internacional, ele foi absolvido, e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região confirmou a decisão em 2018.

Em 2019, informações sobre suspeitas de lavagem de dinheiro relacionadas a Andreson foram enviadas à vara especializada em Mato Grosso. O Ministério Público identificou inconsistências nos dados financeiros de Gonçalves, incluindo omissões e falta de explicações sobre fontes pagadoras que justificassem seu patrimônio. A Receita Federal também notou falhas nas declarações de fontes de renda, alimentando as suspeitas de práticas criminosas relacionadas ao aumento patrimonial do investigado.

A defesa de Andreson tenta transferir o inquérito da vara especializada em lavagem de dinheiro de Mato Grosso para a Vara Federal de Cáceres (220 km de Cuiabá), alegando que as investigações começaram na cidade, relacionadas a um processo no qual foi absolvido de acusações de tráfico de drogas. O relator do recurso no STJ é o ministro Messod Azulay, que ainda não se manifestou, e o Ministério Público Federal (MPF) se posiciona contra a mudança.

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