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Justiça Sexta-feira, 23 de Outubro de 2020, 11:30 - A | A

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Sexta-feira, 23 de Outubro de 2020, 11h:30 - A | A

CASO ALPHAVILLE

Juíza suspende audiência após defesa tentar incluir peritos como testemunhas

LUIS VINICIUS

A juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara da Infância e da Juventude, suspendeu, na terça-feira (20), a audiência de continuação que apura a morte de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, para investigar uma possível contestação de má-fé da defesa da infratora de 15 anos. Os advogados de defesa teriam tentado incluir peritos particulares durante os procedimentos. A vítima foi morta com um tiro na cabeça, no condomínio de luxo Alphaville I, em Cuiabá. 

Gilberto Leite/Estadão MT

Polícia Civil no Alphaville

 

LEIA MAIS: Adolescente que matou Isabele será ouvida em audiência virtual nesta 4ª feira

Conforme foi apurado, os advogados de defesa da família da adolescente teriam tentado incluir documentos de uma perícia particular contratada pelos juristas. A inserção teria sido feita durante a audiência, realizada na terça-feira.

A defesa da família contratou dois peritos, sendo um homem e uma mulher, de outro estado para fazer uma perícia particular. Diante disso, os advogados queriam que os profissionais fossem arrolados na audiência como testemunhas. Devido à tentativa, a magistrada pediu a suspensão da do procedimento. 

 

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) se manifestou contrário aos depoimentos dos peritos na audiência e as classificou como “testemunhas contratadas”.

Depoimentos

As audiências foram realizadas virtualmente devido à pandemia do coronavírus. Na terça-feira, foram ouvidas as testemunhas que estavam na casa da família Cestari onde ocorreu a morte de Isabele. Entre elas, o pai da adolescente infratora de 15 anos, Marcelo Martins Cestari, 46 anos, e a mãe da menor, Gaby Cestari.

Eles serão ouvidos 28 dias depois de adolescente e o namorado de 16 anos serem ouvidos também de maneira remota. Por envolver menores, os conteúdos dos depoimentos não foram revelados. O caso está em segredo de Justiça.

A juíza Cristiane Padim foi a responsável por aceitar a representação criminal do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) que pediu a internação da adolescente por ato infracional análogo a homicídio doloso, quando tem a intenção de matar, no dia 15 de setembro.

Após a determinação da juíza, a menor se apresentou à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), na noite de terça-feira (15) e foi levado ao Centro de Ressocialização Menina Moça. Porém, na manhã do dia seguinte (16), o desembargador Rui Ramos concedeu habeas corpus à jovem e a investigada deixou a unidade pela porta lateral.

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