O juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto solicitou, num prazo de 48 horas, relatório das condições psiquiátricas de Almir Monteiro dos Reis, acusado de matar a advogada Cristiane Castrillon no domingo (13). O despacho em caráter de urgência ainda determina que as autoridades responsáveis indiquem se há possibilidade de internação de Almir no Hospital Adauto Botelho.
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O documento, assinado no dia 15 de agosto, se dá no âmbito de processo por roubo majorado em que Almir, que é ex-policial militar, figura como réu. O ex-PM chegou a ser preso pelo crime em junho deste ano e acabou sendo liberado um dia depois em decorrência da falta de vaga no hospital psiquiátrico. Na ocasião, a internação foi substituída pelo atendimento ambulatorial.
Logo na sequência, a Defensoria Pública apresentou declaração confirmando que Almir compareceu a um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e uma declaração médica atestando que o paciente encontrava-se em bom estado e apto a trabalhar.
Agora, Almir Monteiro dos Reis está preso em Chapad dos Guimarães acusado de homicídio qualificado e fraude processual.
“Pois bem. A situação verificada nos autos guarda sensibilidade e requer análise acurada. Assim, intime-se a EAP para que apresente, no prazo de 48 horas, relatório, ainda que parcial, do quadro verificado em relação ao paciente Almir Monteiro dos Reis, bem como, para que indique a disponibilidade, ou não, de vaga para internação do paciente”, determinou juiz.
MORTE DE ADVOGADA
Cristiane Castrillon foi encontrada morta na tarde de domingo dentro do carro dela no Parque das Águas, em Cuiabá. Informações de um aplicativo no celular da vítima levaram à identificação de Almir.
A princípio, o ex-PM tentou convencer os investigadores der que a morte de Cristiane foi um acidente. Segundo ele, a advogada bateu a cabeça.
A polícia, porém, encontrou indícios de asfixia, espancamento e violência sexual no corpo de Cristiane.
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