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Justiça Domingo, 29 de Abril de 2018, 11:25 - A | A

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Domingo, 29 de Abril de 2018, 11h:25 - A | A

OPERAÇÃO ROTA FINAL

Empresas fora do setor de transporte de passageiros são suspeitas de pagar propina

FELIPE LEONEL

Empresas sem relação com o transporte de passageiro no Estado pagavam propina para outras empresas desistirem de disputar contra as pessoas jurídicas já instaladas em Mato Grosso. A informação consta na decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Guiomar Teodoro Borges, do dia 18 de abril deste ano.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

operação rota final

 

“Reforça o vínculo de referidas empresas com o investigado Eder Augusto Pinheiro, por meio de administração integrada, bem como o fato que há fundadas suspeitas de eventuais vantagens indevidas sejam disponibilizados por empresas não vinculadas diretamente ao transporte de passageiros”, diz trecho do documento.

 

Dentre as empresas citadas pela Delegacia Fazendária, da Polícia Judiciária Civil, estão Fênix Empreendimento Imobiliário Ltda., Rede Empreendimento Ltda. e Orion Turismo Eirelle. As empresas possuem sede no mesmo endereço, na Avenida Miguel Sutil, mas em salas diferentes. As duas primeiras têm como sócia, Carolina Neumann Pinheiro, filha de Éder.

 

Como as empresas funcionavam em um mesmo endereço e foi encontrado indícios de que eram administradas por Eder, a 14ª Promotoria Criminal da Comarca de Cuiabá, por meio da promotora Ana Cristina Bardusco, pediu o cumprimento de mandado “coletivo” para todas as pessoas jurídicas funcionando naquele determinado endereço.

 

Já a terceira empresa, Orion Turismo, seria de propriedade de Olício Salvador Ferreira. Porém, anteriormente a empresa também tinha como sócio a pessoa jurídica Rede Empreendimentos. Éder também teria feito parte do quadro societário da empresa. Ademais, o atual gerente geral da Verde Transportes, Wagner Ávila do Nascimento, também figurou como sócio da Orion.

 

Outro fato que chamou atenção dos investigadores é que Éder também é “sócio oculto” da Verde Transportes. “Primeiramente, a própria empresa Verde Transportes Ltda não consta o investigado Eder Augusto Pinheiro em seu quadro societário, no entanto, é claro e notório pelas interceptações telefônicas de que ele é o gestor de fato da empresa”, afirma.

 

Operação Rota Final

 

A "Operação Rota Final" é conduzida pela Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Fazendários e Administração Pública (Defaz) e investiga supostas fraudes na concessão do transporte coletivo estadual. Os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão contra o ex-presidente da Ager, Eduardo Moura; além determinar prisão de quatro pessoas.

 

Dentre os investigados está o diretor da Verde Transportes, Max Willian de Barros Lima; o presidente da empresa, Éder Augusto; o presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário, Júlio Cesar Salles. Um mandado de prisão ainda não teria sido cumprido pelos agentes. Os envolvidos prestarem depoimento na manhã desta quarta na delegacia.

 

Na tarde desta sexta-feira (27), o desembargador Guiomar Teodoro acolheu o pedido da defesa o presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário, Júlio Cesar Salles, e determinou a soltura do investigado. A liberdade também se estende aos demais presos na Operação Rota Final, deflagrada no dia 25 deste mês.   

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