Torcedores do Corinthians ficaram nas proximidades do Parque São Jorge e entoaram gritos de protesto contra o impedimento de Melo. Frases como "não vai ter golpe" e ameaças de agressão e invasão ao clube foram repetidas pelos corintianos presentes no local. Cerca de 480 policiais militares foram deslocados para a redondeza para assegurar que a votação transcorresse sem tumulto.
Logo após o anúncio da suspensão da votação, conselheiros começaram a deixar o Parque São Jorge escoltados por policiais. A determinação foi comemorada pelo mandatário e seus apoiadores, dentro e fora do clube. Torcedores soltaram fogos de artifício. Após a decisão, Augusto Melo deixou a sede social e se junto aos corintianos que se reuniram em frente ao portão principal.
O pleito desta segunda-feira poderia afastar provisoriamente Augusto Melo do cargo de presidente. Em seu lugar entraria Osmar Stábile, primeiro vice-presidente e opositor do atual mandatário.
Se aprovado pelos membros do Conselho Deliberativo, o impeachment seria avaliado pelos sócios do clube. Ainda não há data para novo encontro. Originalmente, a votação deveria ter acontecido na última quinta-feira, mas foi adiada por questões de segurança.
No dia 25, o Conselho de Orientação (Cori) do Corinthians recomendou de maneira unânime a destituição de Augusto Melo, os 13 votos incluíram os ex-presidentes Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves. A decisão se baseou em suposta gestão temerária por parte da atual gestão, concluindo que houve piora na saúde financeira do clube. As demonstrações do segundo trimestre também foram reprovadas.
(Com Agência Estado)
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