"Acho que estamos perto disso (greve). É fácil de entender. Se você perguntar a qualquer jogador, ele vai dizer o mesmo. Não é apenas a opinião do Rodri ou de outro jogador. Acho que esta é a opinião geral dos jogadores", declarou o meio-campista do City e da seleção da Espanha.
Sem dar maiores detalhes sobre uma possível organização entre os jogadores, visando uma eventual greve, ele afirmou que a paralisação dos jogos pode se tornar uma opção inevitável. "Se a situação continuar assim, haverá um momento em que não teremos outra opção, é o que eu penso. É algo que nos preocupa porque nós somos os caras que sofrem (com a situação)."
Rodri deve estrear na temporada europeia nesta quarta, na partida contra a Inter de Milão, no Etihad Stadium. Ele perdeu as primeiras rodadas do Campeonato Inglês porque estava de férias após defender a Espanha na conquista na Eurocopa, em julho.
Pelo novo formato da Liga dos Campeões, os clubes farão dois jogos a mais na primeira fase, agora de pontos corridos. No caso do City, o time terá que disputar ainda o Mundial de Clubes, no meio do ano que vem, ao fim da atual temporada europeia.
A criação do campeonato é um dos principais alvos de insatisfação dos jogadores, principalmente através da FIFpro, o sindicato dos atletas. A entidade abriu um processo judicial contra a Fifa sobre suas competições ampliadas, que incluem a primeira Copa do Mundo masculina de 48 equipes em 2026.
Rodri disse que se pode esperar que os jogadores "tenham o melhor desempenho" se jogarem de 40 a 50 jogos por temporada. E não "60 a 70 partidas", um número que Rodri pode ter que jogar se o City for longe em todas as competições em que participa.
Julian Alvarez, que jogou pelo City nas últimas duas temporadas antes de se transferir para o Atlético de Madrid, foi relacionado para 83 partidas na temporada passada. Outro jogador do City, Phil Foden, jogou em 72. "Na minha humilde opinião, acho que é demais. Temos que cuidar de nós mesmos. Alguém tem que cuidar de nós mesmos porque somos os personagens principais, digamos, deste esporte ou deste negócio."
"Nem tudo é dinheiro ou marketing. Também é a qualidade do show. Na minha opinião, quando descanso, quando não estou cansado, tenho um desempenho melhor. Se as pessoas querem ver um futebol melhor, precisamos descansar."
(Com Agência Estado)
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