Inicialmente, o clube israelense pretendia contar com o jogador de 20 anos em contrato por empréstimo, o que não foi aceito pelo time da Vila Belmiro. As duas partes se acertaram para a venda do atleta, que agora disputará o Campeonato Israelense e a Liga Europa, em nível continental.
O clube israelense desembolsou cerca de 1,3 milhão de euros (equivalente a R$ 8 milhões) por 60% dos direitos econômicos do jogador. O Santos manteve 40% dos direitos do atleta, visando futuras negociações. Patati vinha sendo alvo de propostas internacionais nos últimos meses.
O atacante foi criado nas categorias de base do Santos. Ele chegou ao time principal em 2022 e acumulou 33 jogos e dois gols. Neste período, Patati oscilou dentro e fora de campo. No início do ano, chegou a disputar um torneio amistoso com a equipe sub-20. Mas retornou ao grupo principal para partidas do Paulistão e para o início da Série B do Campeonato Brasileiro.
Nos últimos meses, o jogador passou a perder espaço no time. No início de junho, ele entrou em atrito com o clube paulista por reclamar publicamente, nas redes sociais, da viagem de ônibus que a delegação santista fez para uma partida disputada em Londrina (PR), com mando do próprio Santos. A viagem gerou desconforto geral no elenco, mas Patati fez a crítica pública, o que gerou uma multa de 10% do seu salário.
Antes de anunciar a venda de Patati, o clube contratou seis reforços para a sequência da temporada: o zagueiro Luan Peres, os meia-atacantes Billy Arce e Ignacio Laquintana, os atacantes Wendel Silva e Yusupha Njie e o goleiro Renan.
(Com Agência Estado)
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