A casa de apostas também estampa o espaço mais nobre das camisas de Bahia e Athletico Paranaense, e aparece na região do omoplata do Grêmio. A marca também é a principal apoiadora do time feminino do Palmeiras e, na Série B do Campeonato Brasileiro, do Ceará. O Estadão apurou que a Esportes da Sorte aguarda nova atualização da lista e tem a expectativa de aparecer na relação em breve.
A Esportes da Sorte alegou tratar-se de um erro do Ministério da Fazenda e afirma ter cumprido todas as exigências da portaria 1.475/2024, referente à regularização das bets. A marca informou ainda que buscou a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) para retificação e esperava um retorno ainda nesta quarta-feira, o que acabou não acontecendo. O Athletico-PR solicitou a suspensão do patrocínio e cobrou explicações sobre a situação da marca.
Quem apareceu na lista é a Vai de Bet, antiga patrocinadora do Corinthians. A marca tinha um acordo de patrocínio no valor de R$ 360 milhões com o clube paulista, mas rescindiu unilateralmente depois do repasse de parte da comissão do intermediário a uma suposta empresa laranja. A casa de apostas conseguiu autorização para atuar nacionalmente por ter sido credenciada no Rio de Janeiro, via Loterj. A marca é investigada pela Polícia Civil de Pernambuco em operação que apura um esquema de lavagem de dinheiro oriundo de jogos ilegais.
Ao todo, cinco casas de apostas que patrocinam dez times das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de futebol masculino não estão na lista de bets autorizadas a operar no País a partir de 11 de outubro. Outro time da primeira divisão afetado é o Juventude, cuja patrocinadora master, a Stake, também não aparece na relação divulgada pelo governo. O Estadão entrou em contato com as partes para posicionamento, mas ainda não obteve resposta.
Na segunda divisão, as casas de aposta não autorizadas a operar no Brasil a partir da data limite são Betvip, patrocinadora do Sport; Dafabet, do Guarani; e Reals, de Amazonas e Coritiba. A Reals informa que já entrou em contato com o governo federal e aguarda a resposta formal do SIGAP (Sistema de Gestão de Apostas). A empresa reitera que, desde o primeiro prazo para solicitação da licença, cumpriu integralmente todos os requisitos estabelecidos.
(Com Agência Estado)
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