Mayke Toscano/Hipernoticias A atuação do árbitro Edílson Ramos da Mata desagradou a diretoria do Mixto, no jogo contra o Cuiabá
Mesmo com a vitória sobre o Cuiabá (1×0), a atuação do árbitro Edílson Ramos da Mata desagradou a diretoria do Mixto. O clube promete encaminhar à Comissão Estadual de arbitragem um pedido de veto ao juíz nos jogos do Campeonato Mato-grossense. Além disso, questiona um possível patrocínio da empresa Drebor (proprietária do Cuiabá) ao Sindicato dos Árbitros, presidido por Edílson, pedindo informações oficiais a Federação mato-grossense de Futebol (FMF) e antecipando que pretende acionar o Ministério Público. Edilson negou a existência de “qualquer patrocínio”.
“Ele entrou em campo disposto a prejudicar o Mixto. Inverteu uma série de faltas, não marcava faltas para nós, só para ele. Parecia com o firme propósito de enervar o nosso time”, reclamou o presidente Hélio Machado. Também segundo ele, Edílson teria sido “no mínimo suave” com alguns “lances violentos” cometidos por jogadores do Dourado. “Teve uma jogada que o zagueiro Marcelo era para ser expulso, foi em cima do Jeanzinho”.
Segundo o dirigente, o Mixto vai protocolar um ofício na FMF pedido para evitar que o árbitro seja escalado nos nossos jogos”. Outra questão levantada por Machado foi um suposto patrocínio da empresa Drebor (proprietária do Cuiabá) ao Sindicato dos Árbitros de Mato Grosso (Sindamat), do qual Edílson é presidente. “Recebemos uma informação, via internet, e comprovamos a existência de um banner da Drebor no site oficial do Sindicato. Como pode uma empresa proprietária de um time patrocinar um Sindicato de Arbitragem envolvido na mesma competição. No mínimo é falta de ética”, afirmou Machado.
No final da tarde, a diretoria alvinegra informou que está encaminhando um ofício pedindo informações oficiais à FMF e à Comissão de Arbitragem sobre “em que bases este contrato da empresa com o Sindicato foi feito”, além disso, antecipou que “o próximo passo será encaminhar esta documentação para o Ministério Público do Estado, pedindo providências”.
Edílson, por sua vez, negou “qualquer contrato de patrocínio com a Drebbor”. Segundo ele, “o banner foi colocado pela pessoa que fez o site, já pedi para tirar, não sei nem porque colocaram”:
Imagem da Internet
O vice-presidente do Dourado, Cristiano Dresch, disse no final da manhã que “a Drebor patrocinou o sindicado em 2009, apenas. Hoje não existe mais nada a respeito”. Sobre a polêmica criada em torno deste banner, Cristiano disse não se preocupar. “Não tem nada, até porque, se tivesse alguma coisa para esconder o banner não estaria lá”, completou.
Na manhã desta sexta-feira, o banner foi tirado do ar do site do sindicato. (Com Informações da Rádio CBN)
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