Segundo informações do The Athletic, o goleiro do Real Madrid havia perdido a braçadeira de capitão para Romelu Lukaku, o que gerou desentendimentos com Tedesco e levou à sua ausência nas convocações subsequentes.
Em entrevista ao podcast "MidMid", Casteels demonstrou sua frustração com a forma como a federação belga lidou com a situação, afirmando que foi "estranho" ver a federação "estender o tapete vermelho" para Courtois. Ele questionou a decisão de permitir que o goleiro do Real Madrid retornasse à seleção sem uma justificativa clara, o que, segundo ele, não condizia com os valores que um time ou organização esportiva deveria manter.
"Eu acho que é estranho que Courtois possa decidir por conta própria se ele pode voltar", comentou Casteels, deixando claro que sua renúncia não era uma questão pessoal contra Courtois, mas uma discordância com a maneira como a federação belga tratou o caso. O goleiro enfatizou que, para ele, a seleção deveria agir de forma mais estruturada e justa em relação aos jogadores, considerando o histórico e as relações internas dentro da equipe.
A reação da Federação Belga de Futebol não demorou a chegar. Em comunicado oficial, a entidade lamentou a decisão de Casteels e agradeceu ao goleiro pelos anos de dedicação à seleção. "Nós fomos informados da decisão de Koen Casteels de se retirar da seleção belga. Nós lamentamos a escolha e queremos agradecer Koen por seus anos de dedicação e pelos momentos que compartilhamos", disse a federação, reconhecendo o impacto que Casteels teve durante sua passagem pela seleção.
A renúncia de Casteels deve recolocar Courtois como titular da equipe belga, especialmente com a proximidade dos playoffs da Liga das Nações, onde a Bélgica enfrentará a Ucrânia em jogos de ida e volta. O primeiro confronto está marcado para o dia 20 de março, quinta-feira, às 16h45, na Espanha.
(Com Agência Estado)
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