A paixão pelo automobilismo corre nas veias de Verstappen. Nascido em 30 de setembro de 1997, em Hasselt, na Bélgica, ele é filho do ex-piloto holandês da F1 Jos Verstappen, ex-companheiro de Michael Schumacher na Benetton, e da ex-competidora de kart belga Sophie-Marie Kumpen, antiga parceira de pista do campeão mundial Jenson Button.
O sucesso de Verstappen na Bélgica o levou a competir em outros países. O holandês acumulou diversos troféus nos anos seguintes: WSK World Series - KF4 (2010); WSK Euro Series - kf4 (2010 e 2011); WSK Euro Series - KZ (2012); WSK Master Series - KZ2 (2012); e Winter Cup - KF2 (2012).
A transição de Verstappen do kart para a F1 foi relâmpago. Em 2014, competindo pela Van Amersfoort Racing, o holandês foi um dos destaques da Fórmula 3 europeia. Com a temporada em andamento, ele rejeitou uma oferta da Mercedes, à época com Lewis Hamilton e Nico Rosberg, e assinou com a Red Bull para fazer parte da Academia de Pilotos do time austríaco.
A estreia na F1 aconteceu no ano seguinte, em 2015, quando Verstappen disputou o primeiro treino livre do GP do Japão pela STR. Aos 17 anos, ele se tornou o mais jovem a pilotar na F1, superando a marca de Sebastian Vettel, que guiou pela primeira vez na categoria aos 19, em 2006.
Verstappen continuou na STR até o GP da Espanha de 2016, quando migrou para a Red Bull, ocupando o lugar de Daniil Kvyat e fazendo parceria com Daniel Ricciardo. Naquela etapa, o holandês roubou a cena ao vencer a corrida, se aproveitando de uma batida logo no início entre Hamilton e Rosberg. Ele continuou atraindo holofotes e, em 2018, surpreendeu ao encerrar o mundial na quarta colocação. A primeira pole position veio somente em 2019, no GP da Hungria.
TÍTULOS NA F-1
O primeiro título de Verstappen veio em 2021, em disputa acirrada com Lewis Hamilton. O troféu só foi decidido na última etapa, no GP de Abu Dhabi, quando o holandês ultrapassou o heptacampeão na última volta para faturar a conquista inédita. A manobra decisiva, realizada após a entrada do safety car, foi contestada e a FIA admitiu "erro humano" posteriormente. O diretor de provas Michael Masi, pressionado no cargo, acabou pedindo demissão à época.
O rival pelo título em 2022 foi Charles Leclerc. Mas o piloto da Ferrari foi prejudicado por quebras de motor e uma sequência de erros, tanto individuais como da equipe na ocasião. Antes das férias naquele ano, Verstappen já tinha uma vantagem de 80 pontos sobre Leclerc. Nesse cenário, o holandês sacramentou o bicampeonato com antecedência, no GP do Japão, em uma prova marcada pelo mau tempo. Para completar, a RBR foi pentacampeã de construtores.
Em 2023, Max Verstappen sobrou na Fórmula 1. Sergio Pérez tentou ameaçar a hegemonia do holandês, mas sem sucesso. O tricampeonato de Verstappen ocorreu com cinco GPs de antecedência, no Catar. O campeão quebrou uma marca que pertencia a Nigel Mansell desde 1992.
(Com Agência Estado)
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