"Isso pode acontecer, pode acontecer em breve, se você observar o crescimento (do esporte no mundo)...", declarou o príncipe, às vésperas do GP da Arábia Saudita, no fim de semana. "Vemos que a Fórmula 1 está alcançando novos mercados, as vendas estão aumentando globalmente..."
O dirigente saudita indicou que poderia comprar uma equipe futuramente. "Se você for comprar uma equipe de Fórmula 1, as pessoas a comprarão para ganhar dinheiro com ela, especialmente se ela for comprada por uma das empresas do PIF (Fundo de Investimento Público Saudita)", afirmou, sem citar nomes.
"Não é fácil dizer qual equipe comprar e como administrá-la. Mas temos muito interesse... estamos sediando a Fórmula 1, patrocinando equipes. Portanto, não me surpreenderia se houvesse um anúncio de uma equipe saudita."
Duas equipes que se aproximaram da Arábia Saudita nos últimos anos foram a McLaren e a Aston Martin. A primeira recebeu investimentos do fundo soberano do país em 2021, enquanto a segunda tem participação de 20,5% da Arábia Saudita, que poderia elevar esse número para assumir o comando do time no futuro.
O príncipe Khalid bin Sultan é o idealizador do plano saudita de entrar de cabeça no mundo do automobilismo. A estratégia, de 20 anos, fez o país entrar na Fórmula E, campeonato de carros elétricos da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e na F-1, no qual a estreia aconteceu em 2021, como sede de uma das corridas da temporada.
A relação entre o país e a categoria foi se ampliando com o passar do tempo. A petrolífera estatal Aramco se tornou patrocinador global do campeonato e também da Aston Martin. Agora o passo seguinte é contar com uma equipe própria no grid da F-1.
(Com Agência Estado)
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