"O problema objetivo é que estamos a três ou quatro semanas da eleição, não é fácil ter quórum". "Eu prefiro que a votação fosse agora na CAE. Não me arriscaria no plenário, porque precisaria de 44, 45 pessoas", declarou.
"Qualquer convocação para o dia 10 ou dia 17 quebra um pouco a agenda que cada parlamentar montou do que estava decidido. Não estou dizendo que vai ter ou não vai ter quórum", disse o líder do governo, que também será o relator da indicação de Galípolo e tem sido um intermediário nas agendas do indicado à presidência do BC com os parlamentares.
Wagner disse que o governo não pretende correr o risco de colocar a indicação de Galípolo em votação no plenário do Senado e ter de recuar pela ausência dos parlamentares. O petista indicou que isso causaria especulação na imprensa e uma percepção de fraqueza do governo.
"Sempre tem risco, e se a gente sentir que tem risco, a gente deixa para depois. Não tem sentido colocar para votar e não ter quórum. Aí começa especulação", afirmou.
(Com Agência Estado)
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