"É a primeira taxa negativa desde o segundo trimestre de 2020, quando tinha recuado 16%", observou Luiz Almeida, analista da pesquisa do IBGE.
Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o volume de serviços prestados mostrou crescimento considerável ao longo de 2022: 2,0% no primeiro trimestre; 1,2% no segundo trimestre; 3,0% no terceiro trimestre; e 1,4% no quarto trimestre.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, os serviços cresceram 5,8% no primeiro trimestre de 2023.
"Ele vem reduzindo intensidade desde o primeiro trimestre de 2021. É natural. O acumulado em 12 meses do setor de serviços vem ainda num patamar elevado", disse Almeida. "Essa perda de ritmo do crescimento é mais do que esperada, até por uma recomposição da base de comparação."
Para Almeida, a queda de 0,3% registrada no primeiro trimestre ante o quarto trimestre do ano anterior também precisa ser olhada com cautela, por não passar pelo processo de ajuste sazonal, além de ter ficado muito próxima da estabilidade.
"A queda de 0,3% é uma variação negativa muito próxima da estabilidade. Tem que olhar para esse número com bastante cuidado e ainda acompanhar o que vai acontecer daqui para frente", recomendou. "Ainda é cedo para se falar em algum tipo de inflexão no crescimento do setor de serviços."
O pesquisador frisa que o setor permanece "crescendo fortemente" no acumulado em 12 meses, com alta de 7,4% em março.
(Com Agência Estado)
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