Segundo a agência, a BRF reportará um Ebitda de R$ 10,3 bilhões em 2024, com margem Ebitda de 17,1% e alavancagem de 1,4 vez, resultado impulsionado por preços favoráveis de aves, custos de insumos mais baixos e iniciativas de eficiência. "A companhia melhorou suas margens por mais um trimestre consecutivo, sustentando um Ebitda recorde em 2024", destaca o relatório.
Para 2025, a expectativa é de que o aumento nos preços do milho pressione os custos, resultando em margens em torno de 14%, mas ainda mantendo a alavancagem abaixo de 2,0 vezes, mesmo com o aumento dos investimentos (capex) e pagamentos de dividendos.
A agência ressalta que as iniciativas estratégicas da BRF, como o programa BRF+, têm sido essenciais para reduzir a volatilidade das margens e melhorar a eficiência operacional. A empresa também segue focada na ampliação do mix de produtos processados e na expansão internacional, com novas habilitações de exportação e investimentos em capacidade produtiva.
Apesar do cenário positivo, a perspectiva poderia voltar a estável caso a BRF adote uma abordagem mais agressiva em investimentos ou distribuição de dividendos, elevando sua alavancagem para acima de 2,0 vezes. Por outro lado, uma elevação do rating dependerá da manutenção das margens e de uma gestão conservadora do endividamento.
(Com Agência Estado)
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